Vai um leite quente aí? 🥛

Sabor de infância. No nosso Brasilzão, é muito comum que as crianças — e até adultos — tomem aquele leite com achocolatado no café da manhã.

Pode ser que essa seja tenha sido sua realidade. Pode ser que não.

Mas, independente de qualquer coisa, estamos falando de uma das bebidas mais consumidas do planeta, e que movimenta MUUUUito dinheiro (risos). Veja os maiores produtores:

Destrinchando a Europa…

Quando olhamos para os países individualmente, o destaque europeu é a Alemanha, que fica no mesmo patamar da Rússia, seguida da França, com uma produção próxima à brasileira.

A União Europeia também é líder de exportações do setor, sendo quem mais contribuiu para os quase US$ 70 bilhões em vendas anuais de produtos lácteos entre diferentes países.

Apesar da relevância europeia, a maior empresa do mercado global de lácteos fica em outro continente…

Dairy Farmers of America (DFA)

Sediada nos EUA, a DFA é uma cooperativa de produtores de leite, composta por mais de 10 mil fazendeiros de laticínios que trabalham em conjunto.

A função da empresa é coletar, processar e comercializar o leite produzido por seus membros. Ela faz isso através de parceiros, que fabricam produtos lácteos usando esse leite dos associados.

Com isso, a DFA atua em toda cadeia de valor do leite — da fazenda à distribuição — e ainda ajuda a assessorar as fazendas associadas para que elas tenham resultados melhores.

Agora, bora falar do Brasil

Os dados do gráfico consideram apenas leite de vaca. Sem contar que são fonte de apenas um estudo específico.

Dito isso, a produção total de leite no Brasil está na casa das 35 milhões de toneladas por ano. Além disso, são cerca de 4 milhões de pessoas empregadas pelo setor, nas mais de 1 milhão de propriedades produtoras de leite espalhadas pelo país.

Mas estamos com algumas dificuldades…

(Foto: Globo Rural / iStockphoto | Reprodução)

2022 foi bastante difícil para o mercado lácteo brasileiro, que fechou o segundo ano seguido com quedas significativas,após quatro anos de altas.

A razão por trás dessa baixa foi, em grande parte, o aumento recorde dos custos de produção do nosso leite.

Isso se deu pela alta dos custos de grãos, fertilizantes e petróleo — devido ao conflito RUS-UKR — além da inflação no Brasil e queda da renda dos brasileiros.

Embora o mercado esteja se reequilibrando em oferta e demanda, e as perspectivas sejam de redução dos custos dos insumos, o setor começou 2023 um pouco devagar. Quando será que a recuperação vem?

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