Proposta do governo não é vender carro, mas incentivar o setor automotivo, diz economista

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A proposta de incentivo à compra de carros populares deve ser entregue na segunda-feira (5), para que a campanha seja lançada nos próximos dias.

E os ajustes finais serão feitos pela Procuradoria-Geral da Fazenda, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O economista e professor na Strong Business School, Euzébio Jorge de Souza, falou à CNN sobre a expectativa de redução de preços gerada nos consumidores e quais devem ser os novos valores dos veículos contemplados pelo programa.

Souza comentou que o momento é muito oportuno. Ele aponta que houve um declínio da indústria brasileira e este é um cenário que não interessa a ninguém.

“O setor industrial é dinâmico e gera bons empregos. Então, qualquer incentivo que é criado em setores estratégicos é fundamental para que o país retome o crescimento, levando em consideração as taxas de juros muito elevados que o Brasil pratica hoje.”

Segundo ele, a preocupação do governo não é exclusivamente para que as pessoas consigam comprar carros, mesmo isso fazendo parte deste processo. “A questão é que esta redução tributária, que pode chegar até um pouco menos de 11%, tende a impactar os veículos mais barato, que teve uma alta, nos últimos 5 anos, de até 90%”.

*Produzido por Bárbara Brambila

Este conteúdo foi originalmente publicado em Proposta do governo não é vender carro, mas incentivar o setor automotivo, diz economista no site CNN Brasil.

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