‘O bisão estava se afogando’, diz turista condenado por encostar em animal ao tentar salvá-lo

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Ao jornal ‘The New York Times’, Clifford Walters afirmou que o filhote de bisão não teria chances de sobreviver se não recebesse ajuda naquele momento. O problema é que, após a interação com humanos, animal passou a ser rejeitado pela manada e teve de ser sacrificado. Homem com um filhote de bisão no parque de Yellowstone, nos Estados Unidos
Hellen Jack/nps.gov
O americano Clifford Walters, de 78 anos, condenado a pagar uma multa por tocar em um bisão no Parque Nacional de Yellowstone, no Havaí, afirmou ao “The New York Times” que estava apenas tentando salvar o animal de um afogamento.
“Ele estava na água, implorando por ajuda para sair. Tinha sido arrastado rio abaixo”, conta. “Não aguentei vê-lo morrer.”
Infelizmente, o plano de Walters não funcionou: após o bisão interagir com humanos, passou a ser rejeitado pela própria manada (é um comportamento típico da espécie). Os guardas florestais até tentaram forçar um processo de reintegração, mas sem sucesso — o bicho começou a se aproximar de carros e de pessoas na estrada, ameaçando a segurança dos visitantes do parque. Foi, então, sacrificado.
Como punição por ter se aproximado do bisão e desrespeitado o regulamento de Yellowstone, o americano foi condenado pela Justiça, na última quarta-feira (31), a pagar uma multa de US$ 500 (cerca de R$ 2.470) e uma contribuição de outros US$ 500 para uma fundação de proteção da vida selvagem.
“A multa poderia ter sido bem pior”, disse Walters. “Eu teria pagado mais dinheiro para salvar a vida do filhote.”
Pelas regras do parque, os visitantes devem manter 23 metros de distância de bisões, alces e veados. Se eles virem ursos e lobos, devem ficar ainda mais distantes, a 91 metros.
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