Alckmin intensifica “política de varanda” pela aprovação da reforma tributária

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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, intensificou a agenda de reuniões pela aprovação da reforma tributária, em uma estratégia chamada por ele e seus auxiliares diretos de “política da varanda”.

Ao contrário de encontros com grande quantidade de políticos, Alckmin tem aproveitado agendas em que recebe parlamentares individualmente ou grupos muito reduzidos para falar da reforma, ainda que a pauta do encontro seja outra.

Segundo interlocutores, Alckmin considera a pasta que comanda, paralelamente à vice-presidência, o “ministério da reforma tributária”. Além de parlamentares, também empresários do setor produtivo têm sido recebidos nesses encontros, semanalmente, para um café e pedido de engajamento no apoio à proposta.

Nessas conversas, Alckmin repete o mantra de que “não existe política industrial mais importante para o Brasil do que a reforma tributária”.

A reforma colaboraria com a organização e unificação da carga tributária no país, além de impactar em redução da guerra fiscal entre estados.

A aprovação da reforma, que já tramita no Congresso há 40 anos, é vista como ponto de partida para outros projetos da pasta.

O governo é cobrado a instituir uma política industrial e estruturar financiamentos estratégicos para a indústria no país, como um novo sistema nacional de crédito de exportação.

Em 25 de maio, quando se celebra o Dia da Indústria, empresários aguardam o possível lançamento das primeiras diretrizes de um plano de política industrial, ainda em estágio embrionário.

O governo acena com a volta do “carro popular”, com preço até R$ 55 mil, como parte dos anúncios.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Alckmin intensifica “política de varanda” pela aprovação da reforma tributária no site CNN Brasil.

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