Governo de MS põe barreira sanitária na fronteira Brasil/Bolívia ao decretar estado de alerta para gripe aviária

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Além do decreto para alerta zoossanitário, o governo de Mato Grosso do Sul instituiu um sistema de monitoramento, avisos e ações para prevenção à ocorrência da influenza aviária H5N1. Ponto de sanitização foi implantado na fronteira entre Brasil e Bolívia.
GOV-MS/Reprodução
O governo de Mato Grosso do Sul instalou barreiras de sanitização no posto de fronteira entre o Brasil e Bolívia, em Corumbá (MS), após decretar alerta para a gripe aviária. Não há casos registrados para a doença no estado.
As barreiras são estruturas que jogam produtos químicos para sanitizar os veículos que acessam o Brasil por Corumbá (MS), vizinha à Porto Quijarro, na Bolívia. Fiscalização da agência estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) é feita diariamente no posto fronteiriço.
Além de decretar estado de alerta para gripe aviária em Mato Grosso do Sul, o governo estadual instituiu um sistema de monitoramento, avisos e ações para prevenção à ocorrência da influenza aviária H5N1 no estado.
Em nota o governo de Mato Grosso do Sul destacou que todas as medidas feitas são de caráter preventivo. As ações de monitoramento e prevenção foram adotadas em função do risco de entrada e de disseminação da influenza aviária de alta patogenicidade no estado.
As ações de fiscalização também são feitas nas estradas de Mato Grosso do Sul.
GOV-MS/Reprodução
O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck explicou que o decreto segue os parâmetros nacionais alinhados em reuniões com o Ministério da Agricultura na semana passada. “Tivemos na semana passada reunião com o ministro da Agricultura e resolvemos montar em MS o sistema de alerta e monitoramento”, salientou.
De acordo com o plano divulgado em decreto oficial, as ações de prevenção serão dividas entre estado e municípios.
O que cabe ao estado: monitoramento, alerta e apoio;
E aos municípios: adoção das ações necessárias à fixação e à fiscalização de medidas adequadas à prevenção do risco de ingresso e de disseminação da influenza aviária de alta patogenicidade sem prejuízo, em caso de comprovada necessidade, da adoção pelo estado de medidas cogentes para a preservação da saúde pública.
“O Governo do Estado tomou a decisão de fazer o sistema de alerta por meio de um conjunto de entidades comandadas pelo Gease. Lembrando que desde quando apareceram casos da doença em animais silvestres na Bolívia, o Mapa, Iagro e setor produtivo montaram barreiras na fronteira em Corumbá. Recentemente tivemos o aparecimento em animais silvestres do Paraguai e da mesma forma intensificamos as barreiras e fiscalização em Ponta Porã, Porto Murtinho e Bela Vista”, destacou Verruck.
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