‘Vale dos Isolados’: documentário do Globoplay mostra os conflitos no Vale do Javari e investiga as circunstâncias das mortes de Bruno e Dom

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A equipe passou mais de 100 dias filmando na região, onde o indigenista e o jornalista inglês foram executados, vítimas de uma emboscada – um crime que repercutiu no mundo inteiro, e que completa um ano nesta segunda-feira (5). Documentário “Vale dos Isolados” desvenda o lugar onde Bruno e Dom morreram
Estreou esta semana no Globoplay o documentário “Vale dos Isolados”, sobre os conflitos na terra indígena do Vale do Javari, na Amazônia. A equipe passou mais de 100 dias filmando na região, onde o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips foram executados, vítimas de uma emboscada.
O crime, que repercutiu no mundo inteiro, e que completa um ano nesta segunda-feira (5).
O Vale do Javari teve mais de 60 conflitos, com 40 não-indígenas assassinados. “O grande problema é que do lado dos índios ninguém conta os mortos. E tudo isso fica abafado pelo próprio isolamento da selva”, diz Sydnei Possuelo, ex-presidente da Funai.
📌Você vai ver na reportagem em vídeo:
Equipe refaz os passos de Bruno e Dom Phillips no Vale do Javari e traz imagens inéditas;
Conheça a relação de amizade entre lideranças indígenas e o indigenista. “Ele era gordão, altão. Não tinha como entrar no mato, né? (…) O meu pai falou: ‘olha, ele talvez não tenha o perfil, mas ele tem alma, para trabalhar conosco’”, revela Beto Marubo, líder indígena.
O contato com isolados é um dilema na Funai. Uma das referências do assunto acha que o Estado deveria deixar uma equipe disponível se isolados quiserem contato. A equipe ouviu histórias de violência no vácuo do Estado;
Veja como Bruno treinava povos originários para monitorar a terra deles com GPS e abria trilhas para vigilância. A Funai fazia ainda operações contra a pesca predatória. Numa reportagem com equipe estrangeira, Bruno ficou frente a frente com quem seria o seu algoz.
O narcotráfico avança em regiões amazônicas. A cocaína, que era plantada nas costas da Cordilheira dos Andes, foi adaptada para ser plantada na Amazônia, na mata úmida. Bruno tinha descoberto que indígenas e ribeirinhos são aliciados para plantar a droga;
Sonia Bridi e a equipe foram até a balsa do Colômbia, o homem acusado de estar por trás das mortes do Bruno e do Dom, e de atividades ilegais no Vale.
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