Parte de ponte suspensa desmorona na Índia durante construção

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Em Bihar, na Índia, uma ponte suspensa de quatro faixas sobre o Rio Ganges desmoronou nesse domingo (4) pela segunda vez. Ela está em construção desde 2015. Há informação de uma pessoa desaparecida.

A construção da ponte começou em 9 de março de 2015 e contou com a presença do ministro-chefe regional, Nitish Kumar, para inaugurar o projeto.

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Muitos trabalhadores estavam ainda na ponte – estrutura de quatro faixas, que deve ligar Sultanganj a Khagaria, no distrito de Bhagalpur – quando uma parte da obra desabou sobre o rio.

A administração distrital de Bhagalpur e o governo de Bihar informaram que há um desaparecido, um guarda que trabalhava perto da ponte e que agora é objeto de busca das equipes de resgate: “Após o colapso da ponte, uma pessoa que trabalhava como guarda da SP Singla Company está desaparecida”.

Diversos vídeos do desabamento da ponte viralizaram nas redes sociais. Funcionários da administração distrital correram para o local após receber a notícia. Kumar anunciou que o desabamento será investigado.

Esta não é a primeira vez que a ponte desmorona. Ela já tinha caído em 2022.

O governo de Bihar disse que a estrutura tinha “sérios defeitos” e algumas partes estavam a ser deliberadamente destruídas de forma planejada.

“Uma parte da ponte desabou em 30 de abril do ano passado. Depois disso, peocuramos o Instituto IIT-Roorkee, considerado pela sua experiência em construção, para fazer um estudo. Ainda não foi divulgado o relatório final, mas especialistas que analisaram a estrutura informaram que havia defeitos graves”, disse o vice-ministro-chefe de Bihar, Tejashwi Yadav, citado na NDTV.

Funcionários explicaram que a construção tinha desmoronado devido a fortes ventos. O governo de Bihar anunciou que tomaria medidas contra a construtora SK Singla, mas após a investigação foi atribuída “ficha limpa” à empresa e a construção prosseguiu.

Um trabalhador morreu quando a ponte caiu no ano passado, de acordo com as autoridades. O projeto começou em 2014 e a primeira pedra foi colocada um ano depois.

O incidente originou rapidamente uma onda de críticas e gerou um debate sobre corrupção e má administração na Índia.

Amit Malviya, um alto funcionário do partido do governo, o Bharatiya Janata (PBJ), já pediu a renúncia de funcionários em Bihar, incluindo o ministro-chefe Nitish Kumar, que pertence a um partido da oposição, a União Janata Dal.

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