Acusado de matar o próprio primo é absolvido durante julgamento em Imperatriz

acusado-de-matar-o-proprio-primo-e-absolvido-durante-julgamento-em-imperatriz


Francisco da Silva estava sendo julgado pela morte do próprio primo Lucivan de Jesus Souza, em 21 de agosto de 2016. O réu foi absolvido durante a sessão do Tribunal do Júri, realizada pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz.
Divulgação
O Conselho de sentença absolveu, nessa terça-feira (5), o réu Francisco da Silva, da acusação do crime de homicídio. O réu foi absolvido durante a sessão do Tribunal do Júri, realizada pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz. Francisco estava sendo julgado pela morte do próprio primo Lucivan de Jesus Souza, em 21 de agosto de 2016.
Os jurados acataram a tese principal de legítima defesa e ausência de dolo (intenção de matar) apresentada pela defesa do réu. O julgamento foi presidido pela juíza Edilza Barros Ferreira Lopes Viégas, titular da unidade judicial.
Acusado de matar e enterrar corpo de pastor no quintal da própria casa é absolvido no Maranhão
Mesmo com provas e testemunhas, Júri absolve acusado de homicídio em Poção de Pedras, no Maranhão
O crime
Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público, o crime foi praticado com a utilização de uma faca. Conforme o inquérito policial, o homicídio aconteceu em 21 de agosto de 2016, nas imediações de um condomínio no Parque São José, em Imperatriz.
Conforme depoimentos colhidos em fase de inquérito, réu e vítima moravam no mesmo condomínio, sendo que o denunciado, vez ou outra, reprovava e repreendia a postura da vítima, que, supostamente, atuava no comércio de entorpecentes.
Uma testemunha disse, em depoimento, que no dia anterior ao crime, ela e a vítima, ao passarem por Francisco, teriam ouvido a seguinte frase: “A faca que mata gente é a faca do cabo branco”.
Já no dia do crime, vítima e denunciado, acompanhados de outras pessoas, ingeriam bebidas alcoólicas, quando começou novo desentendimento entre os dois, apaziguado novamente. Relatou o inquérito, ainda, que, com o intuito de se retratar, Lucivan foi até a casa de Francisco e, ao chegar, teria sido surpreendido com um golpe de faca, por entre uma grade da porta, na região do tórax, que teria sido aplicado por Francisco.
A vítima foi, posteriormente, socorrida, mas não resistiu e morreu na madrugada seguinte, devido à gravidade do ferimento. Os depoimentos das pessoas levaram à afirmação de que o autor da facada foi Francisco. A denúncia destacou, ainda, que o crime deu-se mediante recurso que teria dificultado a defesa da vítima, bem como por motivo fútil.
Apesar do que narra a denúncia, o conselho de sentença decidiu pela absolvição do réu, acatando a tese de legítima defesa e de que o réu não teve a intenção de matar a vítima.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.