Odair se vê respaldado pela diretoria do Santos e fala em “sangrar e suar” para buscar a retomada

Na noite desta terça-feira, o Santos perdeu por 2 a 1 para o Newell’s Old Boys, em plena Vila Belmiro, pela quinta rodada da fase de grupos da Sul-Americana. O resultado aumentou a pressão em cima do técnico Odair Hellmann. O comandante, no entanto, não teme ser demitido.

“Eu me sinto respaldado. Amanhã me apresento para trabalhar para buscar soluções que ainda não conseguimos para buscar os resultados. Acredito nisso, me concentro nisso e confio no trabalho. Esse é meu trabalho. Existe uma diretoria e um processo hierárquico. Respeito. Amanhã eu estou lá para trabalhar e buscar a retomada”, disse.

Com o resultado, o Alvinegro Praiano chegou ao seu sétimo jogo seguido sem vitória na temporada. São três derrotas e quatro empates. Devido ao jejum, torcedores do Peixe protestaram após o apito final com xingamentos e bombas.

Questionado como recuperar a parte psicológica do elenco, Odair destacou que essa função não é dele. O treinador salientou que o processo para buscar a retomada é “sangrar e suar” nos treinamentos.

“Eu não vou trabalhar o lado psicológico dos jogadores, vou trabalhar parte técnica, física e, consequentemente, psicológica. Essa área é muito específica, não é do treinador. O processo é focar no que podemos melhorar com esse tempo. É acreditar nesse processo de treinamento para melhorar. Melhoramos algumas coisas? Sim, mas não foi suficiente, precisamos melhorar outras e conseguir resultados, se não o ambiente segue tenso”, destacou.

“Somos profissionais, somos fortes por natureza e temos que ser. No futebol, você aprende a tomar pancada desde pequeno. A maioria perde mais que ganha. Cada um tem uma história. Claro que tem jogadores que sentem mais, que estão em processo de maturação, mas temos jogadores mais maduros, que vão ajudar o elenco. Não há psicologia que vai resolver o problema, quem vai resolver somos nós”, ampliou.

“Força a gente tem, a gente apanha muito no futebol, você cria uma casca, uma força de retomar. Não tem dois caminhos, tem só um: vir para o CT, trabalhar, sangrar e suar o máximo possível para conseguir o resultado. No futebol não se avalia o resultado. O vencedor é bom e o perdedor é ruim. Hoje somos ruins. Não adianta ficar revoltado e triste. Somos fortes para isso. Somos iguais ao torcedor, revoltados e tristes, mas vamos colocar o peito para fora e olhar no olho de cada um. Vamos buscar mais e fazer essa retomada”, completou.

Na Sul-Americana, o Santos está na terceira colocação do grupo E, com quatro pontos, três a manos que o Audax Italiano. Os argentinos seguem na liderança, agora com 15.

Desta forma, a equipe do técnico Odair Hellmann pode ser eliminada da competição ainda nesta quarta-feira, caso o Audax Italiano pontue contra o Blooming, fora de casa. Os brasileiros só se mantêm vivos se os chilenos perderem para os bolivianos.

O Santos muda o seu foco agora para o Campeonato Brasileiro. No sábado, às 16 horas (de Brasília), o time visita o Coritiba, pela 10ª rodada do torneio. Já o último desafio pela Sul-Americana será no dia 29 de junho, contra o Blooming, na Vila Belmiro, às 19 horas.

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