Número de focos de gripe aviária no Brasil sobe para 30, todos em aves silvestres

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É o que informa o monitoramento do Ministério da Agricultura. Não há focos de gripe aviária em aves de granja, ou seja, voltadas para a alimentação. Trinta-réis-real
Reprodução/Elisa Ilha
O número de focos de gripe aviária do subtipo H5N1 no Brasil subiu de 25 para 30, segundo a atualização do Ministério da Agricultura nesta quinta-feira (8).
Todos são em aves silvestres. No Brasil, não há focos de gripe aviária em aves de granja, ou seja, voltadas para a alimentação.
Também não há registros de contaminação da doença a partir do consumo de frango ou ovos devidamente preparados, afirma a Organização Mundial de Saúde (OMS).
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O que é a H5N1?
O H5N1 é um subtipo do vírus Influenza que atinge, predominantemente, as aves. É menos comum em mamíferos e em humanos.
A Influenza Aviária foi diagnosticada pela primeira vez em aves em 1878, na Itália. Mas o H5N1 só foi isolado por cientistas mais de 100 anos depois, em 1996, em gansos na província de Guangdong, no sul da China.
Os vírus Influenza são divididos entre os de Baixa Patogenicidade (LPAI, leve) e os de Alta Patogenicidade (HPAI, grave):
Baixa Patogenicidade: atinge as aves de forma mais branda e, muitas vezes, de forma assintomática. A taxa de mortalidade das aves, neste caso, é baixa;
Alta Patogenicidade: a doença se manifesta de forma mais grave, é disseminada rapidamente entre as aves e tem um alto índice de mortalidade entre os animais.
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