Remo e América empatam e ficam abraçados no fundo do poço da Série C

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Remo e América empataram em um jogo brigado, corrido. De muita vontade e pouco talento. Um jogo interessante ao mesmo tempo frustrante. No final, a falta de talento falou mais alto e o jogo terminou empatado

Os dois times,, os últimos colocados da competição, se enfrentaram na tarde desta quinta-feira, no estádio Baenão, em jogo válido pela 7ª rodada do campeonato brasileiro da série C.

O América veio enfrentar o Remo depois de sua primeira vitória nesta competição. A equipe de Natal estava em busca de uma sequência positiva para sair do Z4. O Leão vive momento parecido, está há dois jogos sem perder sob o comando de seu novo treinador Ricardo Catalá, e buscava recuperação no campeonato para sair da incômoda posição de lanterna da série C.

A bola rolou no sempre lotado Baenão. E o jogo começou agitado, o Remo não conseguia colocar aquela pressão inicial dos primeiros 15 minutos. O América estava bem postado, agressivo e marcando a saída de bola do adversário

E a primeira grande chance do jogo foi do América. Aos 20 minutos, Rodriguinho cruzou e Gustavo Ramos cabeceou com muito perigo. Quase o mecão abriu o placar.

Depois disso se via um jogo brigado, muita correria, um perde e ganha. Mas as duas equipes não conseguiam transformar toda a fome de bola em grandes chances. Os goleiros ainda não tinham sujado o uniforme.

América e Remo mostravam para todos o porquê de estarem nas últimas posições. As equipes pecavam muito no último terço do jogo e perdiam muitos gols, não acertavam o alvo.

Só aos 41 minutos da primeira etapa aconteceu o primeiro lance de perigo real do Remo. Rodriguinho cobrou a falta com veneno e Bruno Pianissolla fez grande defesa. Na sequência, Pedro Vitor pegou a sobra e cruzou, Muriqui finalizou de voleio e a bola passou perto do gol.

Depois desse lance parecia que o Leão tinha se espertado. Nos acréscimos, aos 46, Fabinho recebeu na ponta esquerda, ajeitou para o pé direito e bateu cruzado. A bola passou raspando o gol de Bruno Pianissolla.

Depois disso foi o fim do primeiro tempo. Foram 45 minutos de muita luta das duas equipes, mas com pouca eficiência. O que deixou de esperança para a segunda etapa foi que os últimos 10 minutos foram os melhores da primeira etapa.

O segundo tempo começou faltoso. A árbitra da partida Thayslane de Melo Costa, não poupou e distribuiu vários cartões para as duas equipes.

O Leão foi para cima. Logo aos 6, em um contra-ataque, Muriqui serviu Fabinho. O atacante avançou e bateu de chapa, quase encobrindo o goleiro Bruno Pianissolla, que conseguiu desviar por cima do gol. O lance levantou a torcida azulina.

O jogo não parava, era aberto, lá e cá. As duas equipes marcando na saída de bola adversária. E aos 16 minutos o Remo aplicou uma blitz. Pedro Vitor puxou apra esquerda e bateu forte, Bruno Pianissolla fez grande defesa. Na sobra, Rodriguinho finalizou e o goleiro do mecão salvou sem dar rebote. O jogo era disputado, mas naquele momento o Leão estava um pouco melhor.

O América deu uma resposta. Aos 21, Em saída de bola errada do Remo, Gustavo Ramos recebeu na direita e deu um “balaço” na entrada da área. A bola desviou e foi por cima do gol.

Depois disso só davaLleão. O Remo atacava enquanto a equipe do América parecia cansada. O desespero pela vitória estava escancarado. A vitória tiraria o azulino da zona do rebaixamento e empurrava o América para a lanterna.

Com o passar do tempo, o que se pôde ver foi um Remo com muita vontade, com muita correria, muita garra e pouco talento no último terço do campo, errando muito nas finalizações, no ultimo passe, um problema sério em concluir as suas ações com eficiência.

Não tem como uma equipe profissional se firmar em uma competição nacional se não consegue chutar ao gol e acertar o alvo. Fim de jogo, um brigado e melancólico 0 x 0.

Remo: Vinícius; Lucas Marques (Lucas Mendes), Diego Guerra, Diego Ivo e Kevin (Wendel Lomar); Anderson Uchôa , Fabinho (Richard Franco ) Claudine;,  (Pablo Roberto )e Rodriguinho (Jean Silva); Pedro Vitor e Muriqui. Técnico: Ricardo Catalá

América-RN: Bruno Pianissolla, Marcos Ytalo, Jean Pierre, Gilvan (Alan Ferreira) e Luiz Paulo (Rael Gomes); Rodriguinho, Vini Guedes e Elvinho (Leo Rafael); Gustavo Ramos (Paulino); Renan Gorne e Wallace Pernambucano. Técnico: Thiago Carvalho.

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