Governo dos EUA confirma processo contra Trump, que responderá por 37 acusações

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Após ex-presidente dos EUA anunciar que se tornou réu em processo que o acusa de haver levado para sua casa na Flórida documentos confidenciais do governo norte-americano, Departamento de Justiça do país torna público documento com acusações. Mais cedo advogados de defesa de Trump pediram demissão. Donald Trump durante discurso a apoiadores horas depois de ser acusado formalmente, em 4 de abril de 2023
Marco Bello/Reuters
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enfrenta 37 acusações criminais no processo no qual se tornou réu na quinta-feira (8).
Nesta sexta-feira (9), o Departamento de Justiça dos Estados Unidos tornou públicas as acusações contra Trump e confirmou que o ex-presidente se tornou réu em um processo criminal por suspostamente ter retirado documentos confidenciais da Casa Branca.
O próprio Trump havia anunciado a acusação formal na quinta-feira (9).
Trump se tornou réu no processo que o acusa, principalmente, de haver levado para sua casa de Mar-a-Lago, na Flórida, documentos confidenciais da Casa Branca quando deixou a presidência dos EUA, em 2021.
Retenção não autorizada de documentos de segurança nacional;
Conspiração;
Obstrução de Justiça;
Falso testemunho;
Manuseio incorreto de documentos oficiais;
Desrespeito ao tribunal.
Os documentos revelados nesta sexta pelo Departamento de Justiça também afirmam que Trump compartilhou com terceiros um mapa secreto relacionado a uma operação militar dos Estados Unidos.
Também nesta sexta, os advogados de defesa do ex-presidente anunciaram que pediram demissão.
Ele deve comparecer ao tribunal pela primeira vez no caso em um tribunal de Miami na terça-feira, um dia antes de seu 77º aniversário.
A acusação de um ex-presidente dos EUA por acusações federais é sem precedentes na história americana e surge em um momento em que Trump é o favorito para a indicação presidencial republicana no próximo ano.
Os investigadores apreenderam cerca de 13.000 documentos da propriedade de Trump em Mar-a-Lago em Palm Beach, Flórida, quase um ano atrás. Cem foram marcados como classificados, embora um dos advogados de Trump tenha dito anteriormente que todos os registros com marcas classificadas haviam sido devolvidos ao governo.
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