Mulher Abacaxi opina sobre briga de Rico e irmã de Deolane: ‘Privilégio’

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mulher abacaxi opinando sobre briga de rico melquiades e dayanne bezerra

No São João da Vila, festa organizada por Carlinhos Maia, teve confusão entre Rico Melquiades e Dayanne Bezerra, com direito a agressão física. Marcela Porto, conhecida como Mulher Abacaxi, se prenunciou sobre o casno seu Instagram neste sábado, 10 de junho, que essa não é a primeira vez e nem será a última em que as irmãs Bezerra se metem em barraco.

A influenciadora, que é uma mulher trans, também acredita ser um privilégio de uma pessoa cis branca poder aprontar tanto sem enfrentar consequências. “Eu estava vendo agora uma matéria no Brasil com essa família Buscapé, que é a Família Bezerra. Aprontaram uma, caíram na pancada com Rico e a irmã dele. Gente, quanto privilégio tem de pessoas brancas e cis?”, avaliou ela.

“Se fosse nós mulheres trans ou negros, nunca mais seríamos chamados para festas nenhuma. Mas como são pessoas brancas e cis têm o privilégio de ir ainda nas melhores festas. Eu fico decepcionada com o Brasil. Como elas aprontam, aprontam e continuam indo em tudo e nós não podemos ir em nada. Quanto privilégio têm pessoas cis”, afirmou ela.

Marcela revelou que não sabe quem tá certo ou errado na confusão e nem que é esse o foco de sua reflexão: “Olha decepcionada. Agora quem brigou ou quem tá certo ou errado, eu não estava lá para ver. Mas estou decepcionada. As irmãs Bezerra vão ser chamadas para outras festas ainda. Mas é Brasil”.

  • Entenda toda a treta entre Rico Melquiades e Dayanne Bezerra

REFLEXÃO EXTRA

Na legenda do vídeo, Mulher Abacaxi ponderou: “Vi essa confusão da irmã da Deolane com o Rico. Nem sei quem tá errado ou certo. Muita gente. Não sei quem bateu em quem. Meu foco é falar que elas estão sempre aprontando e nunca são punidas. Tudo isso é pelo privilégio de ser uma pessoa cis branca”.

“As Bezerras tão sempre brigando e mesmo assim são convidadas nas festas e nunca dá em nada. Se fosse negra já estava na cadeia. Se fosse trans não seria nunca chamada para nada ou também estaria presa. E ainda iam generalizar outras trans ou negros. Cis branco pode tudo e ainda ganha seguidores”, concluiu Marcela.

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