‘Assassino silencioso’: conheça os primeiros sinais de câncer de difícil diagnóstico

Um tipo de câncer de difícil diagnóstico afeta cinco vezes mais as mulheres do que os homens. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer da tireoide é o tumor endocrinológico mais comum e, se descoberto precocemente, pode ter boas chances de tratamento bem-sucedido.

Mulher com câncer na tireoide

Especialistas recomendam ficar em alerta para alguns sinais que podem aparecer na garganta e intestino – Foto: Reprodução/ND

Como detectar esse câncer silencioso

O câncer da tireoide é conhecido por muitas pessoas como um “assassino silencioso”, pois, de acordo com os pesquisadores da Universidade de Aberdeen, pacientes com essa doença demoram em média de 4 a 5 anos para receber um diagnóstico correto.

Geralmente a doença é confundida com outras condições caracterizadas pela rouquidão e falta de ar. Um dos primeiros sinais do câncer de tireoide é normalmente uma saliência indolor no pescoço.

Mulher tendo a sua tireoide analisada por um médico

Muitas pessoas não sabem que estão com a doença por um longo tempo – Foto: Freepik/Divulgação/ND

“A presença de nódulos tireoidianos é muito frequente e cerca de 70 a 80% das pessoas tem e não sabem”, afirma o INCA.

Os sinais para identificar o câncer de tireoide geralmente incluem, de acordo com o Manual MSD, sensação de que o pescoço está cheio, rouquidão, tosse e dificuldade para respirar.

Entretanto, segundo Serviço de Saúde Britânico, outros sinais menos conhecidos também podem servir de alerta, como fezes mais moles, diarreia ou evacuações intestinais frequentes.

Diagnóstico e tratamento

Mulher analisando seu pescoço

O recomendável é, ao perceber qualquer sinal de alerta, procurar um médico especialista  – Foto: Reprodução/Freepik/ND

Segundo o INCA, o primeiro passo para obter o diagnóstico correto é preciso examinar  a história clínica do paciente e realizar o exame físico. Pelos tumores serem muito pequenos, geralmente não causam nenhum sintoma. Portanto, o diagnóstico é feito após realização de uma ultrassonografia.

O tratamento pode variar, porque depende do tipo de câncer do paciente e se ele se espalhou ou não, mas, frequentemente, é realizado uma cirurgia para remover parte ou toda a tireoide.

“Em alguns casos, nos tumores mais comuns, do tipo papilífero ou folicular, e dependendo da agressividade do tumor, há necessidade de tratamento complementar com iodo radioativo”, explica o INCA.

*Importante: este conteúdo não substitui avaliações profissionais com médicos ou outros especialistas nas áreas de saúde e bem-estar.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.