Mudanças de temperatura, tempo seco e pólen: entenda como prevenir as alergias mais comuns da Primavera


Entre os sintomas mais frequentes nesta estação, estão coceira, obstrução nasal, espirro e coriza. Especialista da Secretaria de Saúde do Paraná alerta sobre os riscos de piora no quadro clínico. Secretaria da Saúde orienta sobre alergias ocasionadas pela nova estação
José Fernando Ogura/Arquivo AEN
A primavera começou, e com ela vêm as chamadas alergias sazonais. Devido à umidade excessiva, o clima seco e o excesso de pólen no ar – aspectos característicos da estação – provocam com mais frequência sintomas como coceira, obstrução nasal, espirro e coriza, de acordo com a Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa).
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Acácia Nasr, coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesa, explica que manter hábitos simples no dia a dia pode contribuir para melhorar a qualidade do ambiente. Entre os cuidados destacados por ela, estão:
Manter a casa sempre limpa e longe de poeira e ácaros, com uma rotina de higienização;
Manter os ambientes arejados;
Usar sabão neutro para lavar roupas e lençóis;
Conservar as roupas bem higienizadas;
Garantir hidratação adequada, dando preferência ao consumo de água.
Crianças e idosos são as pessoas mais afetadas pelas crises alérgicas, além daqueles com doenças crônicas, como asma, rinite e sinusite. A coordenadora destaca que, para essas pessoas, o cuidado deve ser redobrado.
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Sintomas leves podem desencadear crises graves
Nasr destaca a importância de manter os cuidados para evitar possíveis complicações no quadro clínico, ressaltando que crises graves podem ser desencadeadas a partir dos sintomas leves.
Ela ressalta que, para o diagnóstico, é necessário considerar a história clínica do indivíduo. Por isso, se deve informar ao especialista as condições ambientais que rodeiam a pessoa, como da residência, trabalho e contato com animais, por exemplo, além dos fatores desencadeantes de sintomas, antecedentes familiares de alergia, entre outros.
A Sesa também ressalta que os cuidados para o tratamento das alergias incluem medidas de controle ambiental e medicação para o controle dos sintomas, sob orientação de um profissional de saúde.
“A reação ocorre quando há o contato com o agente alérgeno. Essas medidas reforçam que alguns cuidados básicos trazem mais conforto às pessoas que sofrem mais com alergias nesta época. Crises graves podem ser desencadeadas por isso ficar atento é importante”, alerta a coordenadora.
Gripe, resfriado ou alergia?
Shutterstock
Tratamento na rede pública de saúde
De acordo com o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab), do Ministério da Saúde, de janeiro até agosto deste ano, o Paraná registrou 56.065 atendimentos nas Unidades de Saúde para o tratamento de algum tipo de alergia ou reação alérgica.
O total representa pouco mais de seis mil atendimentos que em 2023, quando o estado registrou 50.020 atendimentos no mesmo período.
No Sistema Único de Saúde (SUS) do Paraná, o tratamento pode ser iniciado na Atenção Primária, nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios.
Após a primeira avaliação, o usuário pode ser encaminhado, se necessário, para a Atenção Especializada. Neste caso, o atendimento é realizado com um especialista, como, por exemplo, alergologista, pneumologista ou dermatologista.
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