Diretora de Roland Garros se defende após afirmação de Pegula de que tênis feminino é “subvalorizado”

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A diretora de Roland Garros, Amélie Mauresmo, admitiu neste domingo que o calendário “não é perfeito”, depois que a número 3 do mundo, Jessica Pegula, disse que o tênis feminino é subestimado.

Nesta edição, apenas uma das 10 sessões noturnas na quadra Philippe Chatrier ofereceu uma partida de simples feminina, assim como em 2022.

“Não estou dizendo que todos os jogos serão incríveis, mas se não tivermos a chance, como vamos mostrar isso?”, escreveu a americana Pegula em uma coluna da BBC.

“Sabemos que as pessoas gostam de tênis feminino e os fãs gostam de assistir, mas parece que nosso produto é subvalorizado aqui e na Europa em geral”, acrescentou.

Mauresmo disse que algumas tenistas de “alto nível” não querem jogar as sessões noturnas do torneio parisiense, embora ela admita que “isso ainda não o torna perfeito” e que os organizadores “podem fazer melhor”.

A diretora destacou que Roland Garros não quer imitar o Aberto da Austrália e nem o US Open, em que são disputadas duas partidas individuais em cada sessão noturna, mas que muitas vezes podem terminar de madrugada.

Ela também afirmou que a realização de mais partidas femininas na outra quadra principal do torneio, a Suzanne-Lenglen, está contribuindo para a paridade de gênero.

“Me sinto confortável com nossas duas quadras principais. As duas quadras principais são iguais”, disse a ex-número um do mundo.

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