Uniformes fake: polícia fecha 4 fábricas e apreende 100 mil peças

São Paulo – Policiais civis da Delegacia Seccional de Guaratinguetá, interior de SP, fecharam quatro fábricas de roupas falsificadas e apreenderam mais de 100 mil peças na cidade de Potim. As fábricas eram usadas para confecção de roupas esportivas de marcas conceituadas e uniformes de times nacionais e internacionais falsos.

A operação, realizada nessa terça-feira (20/6), contou com o efetivo de 15 policiais e oito viaturas.

Publicidade do parceiro Metrópoles 1

Publicidade do parceiro Metrópoles 2


0

 

O caso foi registrado como propriedade industrial, crime contra patente de invenção ou modelo de utilidade e violação de direito autoral na Delegacia de Guaratinguetá.

Perfumes falsos

Também nessa terça, duas fábricas clandestinas foram fechadas em Guarulhos, Grande São Paulo, onde eram produzidos perfumes e cremes falsificados, vendidos como se fossem de marcas de luxo.

Os baixos preços dos produtos chamaram a atenção do 3º DP de Carapicuíba, na Grande São Paulo, após uma apreensão feita recentemente. A suspeita deu início à investigação que culminou na localização das duas linhas de produção ilegais.

Publicidade do parceiro Metrópoles 1

Publicidade do parceiro Metrópoles 2

Publicidade do parceiro Metrópoles 3


0

Um distribuidor dos produtos falsificados, que prestou depoimento à polícia, indicou ter adquirido os perfumes e cremes na região do Pari, bairro do centro da capital paulista, conhecido pela concentração de comércios populares.

“Investigamos a proprietária de uma grande loja do Pari e descobrimos que ela mora em Guarulhos [Grande São Paulo]. Fizemos um acompanhamento velado e descobrimos dois endereços na cidade, justamente onde as fábricas clandestinas funcionavam”, afirmou ao Metrópoles, nesta terça-feira, o delegado Alexandre Cavalheiro, titular do 3º DP de Carapicuíba.

Em ambos os imóveis, a polícia encontrou caixas com centenas de produtos piratas, prontos para serem vendidos. Também foram localizadas e apreendidas embalagens, rótulos de marcas de grife como Dior, Carolina Herrera, Victoria’s Secret e Hugo Boss.

Nos imóveis, os perfumes e cremes eram fabricados, embalados e rotulados em uma linha de produção improvisada. A polícia ainda contabilizava a quantidade de material apreendido até a publicação desta reportagem.

A proprietária da loja do Pari, apontada como responsável por ambas as fábricas clandestinas, foi presa em flagrante. A identidade dela não foi informada. Ela seria ouvida ainda nesta tarde pela polícia, assim como seus funcionários. Nenhum advogado foi localizado. O espaço segue aberto para manifestações.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.