Maior operação de 2023 em SC resulta em mais de 330 anos de prisão para criminosos em Joinville

Quarenta e três pessoas presas na operação “Onda de Choque”, a maior realizada pela Polícia Civil em 2023, foram condenadas pela 1ª Vara Criminal de Joinville por crimes de tráfico de drogas, roubos e comércio ilegal de armas de fogo. As penas somadas ultrapassam 330 anos de prisão.

Após um ano da operação Onda de Choque, 43 investigados foram condenados pela Justiça em Joinville – Foto: PCSC/Divulgação/ND

“Alguns ainda não foram condenados, porque o processo cindiu. Outros respondem em processos separados, mas o grupo principal de presos pela operação já foi condenado”, afirmou o delegado Murillo Yago Batalha.

A operação, conduzida pela DIC (Divisão de Investigação Criminal) de Joinville, teve como alvos, na época, integrantes e lideranças da maior facção criminosa de Santa Catarina, com ramificações em outros estados. Em 21 de novembro de 2023, 48 pessoas foram presas, entre ordens judiciais e flagrantes.

Delegado Murillo Yago Batalha coordenou as investigações da operação Onda de Choque – Foto: Felipe Bambace/NDTV

“A operação se destacou pela organização, com todos os alvos presos no mesmo dia. Conseguir prender quase 50 pessoas em um único dia, em uma manhã, demonstra o trabalho estratégico e eficiente da Polícia Civil, que conseguiu neutralizar lideranças do crime organizado com atuação interestadual”, ressaltou o delegado.

Batalha também elogiou o apoio dos promotores de Justiça. “O Ministério Público de Joinville, por meio dos promotores envolvidos, foi essencial para garantir que todos os responsáveis fossem punidos”.

Relembre a operação Onda de Choque

Ao todo, cerca de 280 policiais civis e 17 policiais penais cumpriram 111 ordens judiciais. Drogas, armas e veículos foram apreendidos. A operação foi a maior do ano em Santa Catarina em número de ordens cumpridas.

Com duração de aproximadamente sete meses, a investigação identificou mais de 50 criminosos atuantes em Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, o grupo era especializado em ações no Estado, com forte vínculo com uma facção catarinense. Durante as investigações, o grupo foi implicado em roubos a residências e comércios.

A operação ocorreu simultaneamente em Santa Catarina (Joinville, Araquari, São Francisco do Sul e Barra Velha) e no estado de São Paulo.

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