Com 1,9 mil pessoas em situação de risco, Capivari integra projeto de recompra de imóveis


Projeto experimental libera imóveis da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) a pessoas que necessitam de moradia. Veja condições. Campinas possui 4,3 mil moradias em área de risco, aponta prefeitura
Capivari (SP) tem 481 imóveis em situação de risco para desabamentos na cidade. A condição impacta a vida de 1.946 pessoas, segundo dados levantados pela Defesa Civil do município.
Um projeto piloto, em fase experimental, propõe a recompra de imóveis da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) de moradores que adquiriram a casa no passado e não pretendem mais viver no local.
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A ideia é disponibilizar os imóveis nessas condições o mais breve possível, em negociação facilitada, para quem precisa de moradia. Veja, abaixo, os critérios para participara do programa.
Moradora Cristiane do Carmo Ribeiro prepara mudança para imóvel que foi recomprado em iniciativa da CDHU.
Reprodução/EPTV
Projeto
Nessa primeira fase do projeto, 100 imóveis foram incluídos na lista de imóveis potenciais em Capivari (SP), a partir da verificação de famílias que têm interesse em devolver as casas para o estado.
Em Campinas (SP), são 4.360 imóveis em situação de risco, cenário que impacta 17,4 mil pessoas.
Cristiane do Carmo Gavião Ribeiro vive há mais de três décadas uma moradia em situação de risco em um barranco no Bairro São Luiz em Capivari.
Nesta quinta-feira (30), ela e família, que foram contemplados no projeto piloto da CDHU, fazem a mudança dos móveis para uma das casas que integram o programa experimental. Em 30 anos, vão pagar 280 reais por mês corrigidos pela inflação. “Hoje é o melhor dia da minha vida”, comemora.
Entre as condições para integrar a lista de famílias potenciais a serrem contempladas pelo projeto, é preciso ter renda total, entre todos os membros, de até cinco salários mínimos.
O pagamento poderá ser parcelado em até 30 anos. O valor das parcelas pode variar. A única correção monetária é a do índice oficial da inflação, o IPCA.
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