Jovem com tumor raro que muda tom de pele luta na Justiça há dez meses por remédio de R$ 32 mil

Sabrina Gomes, de 24 anos, luta na Justiça há dez meses para obter um medicamento de custo elevado. A jovem possui um tumor raro que muda tom de pele e causa problemas respiratórios. Cada dose do remédio custa R$ 32 mil, e ela precisa de quatro doses.

Jovem com tumor raro que muda tom de pele luta na Justiça por medicamento. Na imagem, uma fotomontagem da mudança da jovem por conta do tumor

Jovem com tumor raro que muda tom de pele luta na Justiça por medicamento – Foto: Reprodução/ND

Sabrina, natural de Fortaleza, no Ceará, foi diagnosticada ainda na adolescência com timoma, um tumor no tórax, e Síndrome de Cushing. Os dois problemas causam complicações como dificuldade respiratória, insuficiência renal, pressão alta e alterações no tom de pele.

Após tentativas de tratamentos convencionais como quimioterapia e cirurgias, o estado de saúde da jovem não melhorou. Agora, é recomendado o lutécio radioativo, remédio que pode destruir as células do tumor e controlar a doença.

Em março de 2024, uma decisão judicial obrigou a Secretaria Estadual de Saúde a fornecer o medicamento após um pedido feito por Sabrina em dezembro de 2023, mas a entrega tem enfrentado entraves.

Jovem com tumor raro que muda tom de pele tem dificuldades para receber o remédio

A Secretária Estadual de Saúde alega que o medicamento não faz parte dos tratamentos do SUS e o processo de aquisição requer dispensa de licitação, atrasando a compra. Mesmo com uma nova decisão judicial para agilizar o processo, a situação permanece indefinida. No total, o tratamento de Sabrina custaria quase R$ 130 mil.

Tratamento com lutécio radioativo para jovem com tumor raro que muda tom de pele custaria cerca de R$ 130 mil. Na imagem, uma ampola com rótulo escrito "radioactive", para ilustrar o lutécio radioativo

Tratamento com lutécio radioativo para jovem com tumor raro que muda tom de pele custaria cerca de R$ 130 mil – Foto: Reprodução/ND

A equipe médica que acompanha Sabrina considera o lutécio uma “luz no fim do túnel”. Eles aguardam o medicamento ser disponibilizado para controlar a progressão do tumor e possibilitar uma melhoria na qualidade de vida de Sabrina.

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