Direitos reprodutivos das mulheres ajudou a definir voto de eleitora na Geórgia

Elizabeth Gonzales não tinha certeza se votaria nesta eleição presidencial, sobrecarregada pelo caos político desencadeado durante a corrida de 2020 em seu estado natal, a Geórgia.

No entanto, duas horas antes da abertura das urnas, Gonzales, uma educadora, foi a primeira na fila para votar, pouco depois das 5 da manhã, em um dos 177 locais de votação do condado de Fulton.

“Sei que minha voz conta e minha voz precisa ser ouvida”, disse ela à CNN, exibindo um adesivo “Sou uma eleitora da Geórgia”.

Gonzales, na casa dos 60 anos, não quis revelar o nome do candidato que lhe rendeu o voto, mas disse que há uma questão importante que a levou a votar – os direitos reprodutivos das mulheres.

“A maneira como os maridos estão sacrificando suas esposas, os filhos estão sacrificando suas mães e os médicos estão sendo ameaçados com pena de prisão, tudo porque as mulheres precisam de seus direitos reprodutivos”, disse ela.

“As mulheres têm direito à saúde. Deve ser entre os profissionais de saúde e a mulher.”

A questão do aborto também levou a eleitora Asia Brownlee às urnas. Ela votou em Kamala Harris.

Originalmente do estado-campo de batalha de Michigan, Brownlee disse à CNN que se tornou residente permanente no estado este ano para fazer a diferença.

“Como afro-americana, e venho de uma origem diversa, acredito que as mulheres devem ter direitos”, disse Brownlee, que é enfermeira viajante.

“São nossos corpos, os políticos não deveriam poder nos dizer o que fazer com nossos corpos, especialmente como enfermeiras registradas, a assistência médica é muito importante.”

Brownlee descreveu o processo de registro para votar como “tedioso”.

Ela disse que teve que fazer vários telefonemas para finalmente decidir se tornar uma eleitora ativa no Condado de Fulton no último dia de votação antecipada, mas o horário de trabalho a forçou a adiar o envio de seu voto até o dia da eleição antecipada.

“Eu posso fazer a diferença. É muito importante. Esta é uma eleição crucial”, disse ela sobre a importância do voto.

Veja imagens do dia de votação nos EUA

CNN Brasil faz supercobertura ao vivo

A CNN Brasil realiza uma supercobertura da disputa entre Kamala Harris e Donald Trump pela Casa Branca nas eleições americanas, que acontecem nesta terça-feira, dia 5 de novembro.

Em conexão direta com a matriz americana da CNN, e intérpretes a postos para tradução 24 horas, o conteúdo produzido nos Estados Unidos estará contemplado pela multiplataforma que compõe o ecossistema da CNN Brasil.

A maratona ao vivo 24 horas começou na segunda-feira (4), às 23h, com o programa especial “América Decide”, e se estenderá ininterruptamente até que seja proclamado o resultado das urnas.

Eleições nos EUA 2024: tudo o que você precisa saber

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