Alckmin parabeniza Trump e diz esperar ampliação da parceria entre Brasil e EUA

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), parabenizou Donald Trump nesta quarta-feira (6) pela vitória na eleição para a Presidência dos Estados Unidos e disse esperar ampliação na parceria entre Brasil e EUA.

“Parabenizo a vitória eleitoral de Donald Trump como 47º presidente dos Estados Unidos da América com votos de que seja um período de promoção da paz, do desenvolvimento econômico e social, e de ainda maior ampliação da parceria entre Brasil e EUA”, afirmou Alckmin.

Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro do Brasil na troca de bens — atrás apenas da China. Mas se considerados, na equação, o intercâmbio de bens, serviços e investimentos, o país norte-americano é o principal parceiro econômico-comercial do Brasil.

Trump tem uma postura mais protecionista do que a de Biden. Em campanha, o republicano prometeu impor tarifas de ao menos 10% a todos os produtos que chegam do exterior. Em 2023, os EUA importaram – em bens – o equivalente a US$ 36,9 bilhões, configurando o segundo país que mais importa no Brasil.

Conforme mostrou a CNN, o governo federal tem confiança na solidez das relações comerciais bicentenárias e nos mecanismos de diálogo estabelecidos entre os países. Há décadas, os pleitos eleitorais são realizados de maneira que, a cada dois anos, há troca de presidente em um ou outro país, sem impacto relevante ao comércio.

Outros posicionamentos

Na manhã desta quarta-feira, após o anúncio do resultado, Lula reconheceu a vitória do republicano em publicação no X (ex-Twitter), na qual parabenizou Trump e desejou sorte e sucesso ao novo governo.

“A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada. O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade”, escreveu Lula.

Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse a jornalistas que “o dia amanheceu mais tenso” com a vitória de Donald Trump em função do que foi dito em campanha pelo republicano.

Afirmou, porém, que é preciso analisar os desdobramentos do governo norte-americano a partir de 2025.

“As coisas, às vezes, não se traduzem da maneira como foram anunciadas, e o discurso pós-vitória já é um discurso mais moderado do que o da campanha. Então nós temos que aguardar um pouquinho e cuidar da nossa casa, cuidar da economia, para ser o menos afetado possível, qualquer que seja o cenário externo”, disse o ministro.

“O mundo amanheceu mais tenso”, diz Haddad sobre vitória de Trump nos EUA

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