Testemunhas revelam últimas palavras de empresário antes de ser morto em SP

O empresário Igor Peretto teve suas últimas palavras reveladas após ser assassinado no litoral paulista. Ele foi morto a facadas no apartamento de sua irmã, em Praia Grande, após desconfiança de uma traição.

O caso, que ganhou grande repercussão, está sendo investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP). As declarações do empresário, feitas momentos antes de sua morte, foram expostas em um inquérito e em uma denúncia divulgada pelo g1.

O que Igor disse antes de morrer

Em seu último desabafo, Igor teria dito: “Vocês sabem o quanto eu amo aquela mulher, [o] quanto sou louco por ela. Vocês tudo contra mim, tudo armando contra mim. Eu era o único que não sabia de nada”. O empresário demonstrou frustração com sua irmã, Marcelly Peretto, e com o cunhado, Mario Vitorino, acusando-os de traição. De acordo com testemunhas, ele estava muito exaltado e repetiu o insulto “piranha” durante a discussão.

Testemunhas também relataram que Rafaela, esposa de Igor, teria atraído o marido para o local do crime, alimentando ciúmes e gerando a situação que resultou no assassinato. Além disso, ela pesquisou em um navegador “quanto tempo o corpo demora a feder?” logo após o crime.

Motivação do crime e prisão dos envolvidos

O crime foi motivado por um triângulo amoroso envolvendo Rafaela, Marcelly e Mario. O trio planejou o assassinato porque Igor se tornou um “empecilho” para o relacionamento deles, e a morte ainda lhes traria benefícios financeiros. Mario, o cunhado, desferiu as facadas que mataram Igor, enquanto Rafaela e Marcelly incentivaram a ação.

A promotora Roberta Bená Perez Fernandez qualificou o crime como um dos mais chocantes em sua carreira, destacando a frieza dos acusados. O trio foi preso em setembro e permanece detido, sendo acusado de homicídio qualificado.

O Ministério Público descreveu o plano dos acusados como “mortal”, com Mario desferindo as facadas enquanto Rafaela e Marcelly induziam Igor ao local. A denúncia aponta que o crime foi motivado por “razões torpes”, já que o trio queria eliminar Igor como obstáculo para seus relacionamentos, além de obter benefícios financeiros com a morte do empresário.

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