Caso Sabrina Sato: Saiba os perigos da gravidez após os 40 anos

A apresentadora Sabrina Sato, de 43 anos, sofreu uma perda gestacional na 11ª semana de sua segunda gravidez. Ela e o noivo, Nicolas Prattes, de 27 anos, haviam anunciado a gestação em outubro. O casal, que começou o relacionamento em fevereiro de 2024, compartilhou a alegria da nova fase até a recente notícia.

A gravidez após os 40 anos pode apresentar alguns riscos tanto para a mãe quanto para o bebê. Isso ocorre porque, à medida que a idade da mulher aumenta, há mudanças biológicas e fisiológicas que podem afetar a saúde reprodutiva. Aqui estão alguns dos principais perigos e desafios associados à gravidez nessa faixa etária:

A fertilidade feminina diminui com a idade, especialmente após os 35 anos. Com 40 anos, as mulheres têm uma quantidade menor de óvulos viáveis, o que pode dificultar a concepção espontânea.

Mulheres acima de 40 anos têm um risco aumentado de aborto espontâneo, especialmente nas primeiras 12 semanas de gestação. Isso ocorre devido a fatores como a qualidade dos óvulos, o envelhecimento dos cromossomos e possíveis anomalias genéticas. O risco de condições genéticas como Síndrome de Down e outras anomalias cromossômicas aumenta com a idade da mãe. Mulheres com 40 anos têm uma chance maior de ter um bebê com essas condições.

A gravidez ectópica, quando o embrião se implanta fora do útero, ocorre com maior frequência em mulheres mais velhas, o que pode ser perigoso e exigir intervenção médica urgente. A pré-eclâmpsia, uma condição caracterizada por pressão alta e danos aos órgãos, especialmente os rins, é mais comum em mulheres acima de 40 anos. Pode afetar a mãe e o bebê e requer monitoramento constante.

Mulheres com mais de 40 anos têm um risco maior de desenvolver diabetes gestacional, o que pode levar a complicações tanto para a mãe quanto para o bebê, como parto prematuro, aumento do peso do bebê e risco de diabetes tipo 2 no futuro. A gravidez em mulheres mais velhas está associada a uma maior taxa de parto prematuro (antes de 37 semanas), o que pode resultar em complicações para o bebê, como baixo peso ao nascer e problemas respiratórios.

Cuidados e monitoramento

Devido aos riscos aumentados, mulheres grávidas após os 40 anos geralmente necessitam de acompanhamento médico mais frequente. Isso inclui exames genéticos, ultrassonografias mais detalhadas, monitoramento da pressão arterial e exames de glicose, além de uma avaliação cuidadosa sobre a saúde cardiovascular.

Embora os riscos sejam maiores, muitas mulheres acima de 40 anos têm gestações bem-sucedidas com o devido acompanhamento médico e cuidados especializados. Cada caso deve ser avaliado individualmente, e o planejamento da gravidez deve ser discutido com um ginecologista ou obstetra.

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