Bolsonarista de Rio Verde que invadiu o Palácio do Planalto durante ataques terroristas em Brasília será julgado nesta sexta-feira


Durante os atos golpistas, Mário Furacão aparece enrolado em uma bandeira do Brasil e registra a explosão de bombas de efeito moral ao fundo. Defesa dele disse que não prefere não se manifestar. Empresário e presidente da CDL de Rio Verde participa de invasão ao Planalto, em Brasília
Preso pela Polícia Federal após se filmar durante invasão ao Palácio do Planalto, em Brasília, o bolsonarista Lucimario Benedito de Camargo Gouveia, mais conhecido como Mário Furacão, passa por julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (9).
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O g1 não conseguiu contato com a defesa dele, mas à TV Anhanguera o advogado Ademar Garcia Neto disse que não prefere não se manifestar.
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O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes. A audiência foi marcada para começar às 9h, de forma virtual, mas ainda não teve decisão divulgada. A sessão vai interrogar o bolsonarista por praticar os seguintes crimes:
Abolição violenta do Estado Democrático de Direito (artigo 359-L do Código Penal)
Golpe de Estado (artigo 359-M)
Dano qualificado por violência e ameaça (artigo 163, parágrafo único, I a IV)
Incitação ao crime (artigo 286, parágrafo único)
Associação criminosa (artigo 288)
Deterioração de patrimônio tombado (artigo 62, I, da Lei nº 9.605/1998)
Quem é Mário Furacão?
Ex-presidente da CDL de Rio Verde, Lucimário Benedito, conhecido como Mário Furacão, invade o Palácio do Planalto em Brasília
Reprodução/Facebook Mário Furacão
Mário é ex-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Verde, no sudoeste goiano. Em um vídeo gravado durante os atos golpistas de 8 de janeiro do ano passado, ele aparece enrolado em uma bandeira do Brasil e registra a explosão de bombas de efeito moral ao fundo.
“Brasileiro só subindo a rampa, entrando cada vez mais e os soldados tacando bomba no povo, covardes. O poder emana do povo, o povo não vai sair, o povo não vai deixar ladrão governar o país, narcotraficante e muito menos comunista”, declarou Lucimário.
Em seu perfil, que é público, Mário compartilhava com frequência conteúdos contestando o resultado das eleições presidenciais de 2022.
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