Remoção de destroços de explosão de prédio em Maceió é concluída; perícia recolheu botijões de gás no local


Explosão provocou desabamento de prédio, deixando 3 mortos e feridos. Suspeita é de vazamento de gás de cozinha. Limpeza da área em que prédio desabou após explosão em Maceió é concluída
O processo de remoção dos destroços na área da explosão que causou o desabamento de um prédio no conjunto residencial Maceió 1, na Cidade Universitária, em Maceió, foi concluído neste sábado (9). A explosão aconteceu na madrugada de quinta-feira (7), deixando três mortos e cinco feridos.
Segundo a Autarquia Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb), após a conclusão da perícia e autorização dos órgãos responsáveis, o serviço de remoção foi realizado por mais de 20 agentes de limpeza, com apoio de retroescavadeiras e caçambas devido ao peso de alguns destroços.
“Sabemos que isso nunca vai ser esquecido, mas realizamos nosso trabalho de forma rápida para que as pessoas, aos poucos, voltem a viver suas vidas no bairro que moram”, disse coordenador dos serviços de limpeza da Alurb, José Neto.
Destroços removidos de área de explosão de prédio em Maceió
Walisson Vieira/Ascom Alurb
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Perícia aponta provável origem da explosão
Depois de mais de 12 horas de trabalho, a equipe do Instituto de Criminalística de Maceió concluiu na sexta-feira (8) a perícia criminal no local afetado pela explosão. As primeiras evidências indicam que o local provável que a explosão teve origem foi o banheiro de um dos apartamentos do prédio que caiu. A perícia recolheu mais de oito botijões de gás nos destroços.
Morreram no acidente Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, 10 anos; Gilvan da Silva, 57 anos, e Wesley Lopes da Silva, de 36 anos.
A explosão e o desabamento
A explosão que levou ao desabamento do prédio com quatro apartamentos aconteceu na madrugada de quinta-feira (7), quando a maioria dos moradores do residencial Maceió 1 ainda dormia. Ao todo, 21 apartamentos foram afetados, 13 já foram liberados e oito seguem interditados pela Defesa Civil.
Gilvan da Silva era vendedor de churros e de batata frita. Ele o neto Tharlysson estavam no mesmo apartamento e foram arremessados a cerca de 30 metros de distância, segundo o Corpo de Bombeiros.
A terceira vítima, Wesley Lopes da Silva, morava em outro apartamento no mesmo prédio. Faltava apenas um dia para ele se mudar do residencial, segundo familiares.
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