Caso de padre investigado por abuso infantil em Camboriú é arquivado por falta de provas

Um padre, acusado de abuso infantil em Camboriú, Litoral Norte de Santa Catarina, deve retornar as suas funções sacerdotais em breve. O caso, registrado em outubro do ano passado, foi arquivado por inexistência de provas.

Polícia não encontrou provas de que o padre teria cometido abusos – Foto: Leo Munhoz/ND

Após investigações, a Polícia Civil de Camboriú não conseguiu levantar incídios de que os abusos de fato ocorreram. De acordo com a defesa do padre, várias testemunhas teriam sido ouvidas, inclusive dentro da comunidade religiosa.

O promotor do caso seguiu o parecer conclusivo da delegacia e pediu a baixa do procedimento, o que foi acatado pela Vara Criminal de Camboriú.

O advogado de defesa do padre, Guilherme Campestrini, alega que os denunciantes pretendiam prejudicar seu cliente através das acusações, e teriam agido em conluio.

“Os denunciantes eram pessoas próximas do Padre. Ele se horrorizou ao saber o que fizeram. Chegaram a espalhar via WhatsApp uma montagem com a foto do dele. Foram meses sofrendo até que, enfim, conseguimos pôr um fim nesta história”, afirma o advogado.

Após receber as informações da justiça, a arquidiocese decidiu restabelecer as funções sacerdotais públicas do padre, que estava afastado desde então.

Relembre o caso

Um padre de Camboriú foi afastado de suas atividades após denúncias anônimas de que ele estaria abusando de crianças. A Polícia Civil da cidade instaurou inquérito policial, no entanto não havia nenhuma testemunha ou provas do crime.

A denúncia foi feita de forma anônima. Informada sobre as suspeitas de abuso infantil por parte do sacerdote, a Diocese da Igreja Católica decidiu por afastar o padre das atividades até que as investigações fossem concluídas.

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