Enfermeiro leva soco no rosto durante manifestação por correção salarial no litoral de SP; VÍDEO

enfermeiro-leva-soco-no-rosto-durante-manifestacao-por-correcao-salarial-no-litoral-de-sp;-video


Um motorista cansado de esperar no carro resolveu tirar satisfação com os manifestantes, que estavam em passeata pelas ruas de Santos (SP). A discussão logo evoluiu para uma confusão generalizada, com empurrões e troca de socos. Enfermeiro é agredido durante manifestação em prol do piso salarial em hospital
Um enfermeiro levou um soco no rosto e teve o maxilar lesionado durante uma manifestação em Santos, no litoral de São Paulo. O g1 apurou, nesta quinta-feira (29), que a categoria reivindicava ao pagamento do piso salarial aos profissionais do Hospital Guilherme Álvaro quando começou a confusão.
Os trabalhadores estavam em passeata pela Avenida Siqueira Campos, no bairro Boqueirão, na última quarta-feira (28), com cartazes e pedindo pela correção salarial. Em determinado momento, porém, um motorista se aproximou, desceu do veículo [ele aparece de camiseta preta] e teria partido para cima de um dos manifestantes, o acertando com um soco no rosto.
O enfermeiro atingido trabalha no Hospital Guilherme Álvaro e foi atendido na própria unidade de saúde. Ao g1, a Secretaria de Estado da Saúde informou que a vítima passou pelo médico, realizou exames e recebeu alta por não ter sofrido fratura.
A secretaria ressaltou que as unidades não foram afetadas pela paralisação dos enfermeiros e seguiram as atividades normalmente, sem prejuízos aos pacientes. A pasta destacou, ainda, que monitora a situação dos trabalhadores e está em constante discussão com o sindicato.
Manifestação de enfermeiros aconteceu em Santos, SP, nesta quarta-feira (28)
Reprodução
Nas imagens, é possível observar que um policial militar intervém na ação. A PM, porém, não soube informar detalhes da ocorrência até a última atualização desta reportagem.
Defesa
Ao g1, a defesa do homem suspeito de agressão informou que ele agiu em legítima defesa. Os advogados explicaram à reportagem que o cliente ficou preso no trânsito por dez minutos devido à manifestação e teve o pedido de liberação da via ignorado pelos enfermeiros.
Diante da situação, de acordo com a defesa, o homem ficou nervoso. Os advogados contaram que ele estava no carro com a esposa grávida de nove semanas e que buscaria a filha de 2 anos na creche.
No momento da discussão, segundo a versão sustentada pelo homem, alguém o teria chutado pelas costas e, ao se defender, teria sido agredido por um grupo de manifestantes.
A defesa do suspeito de agressão afirma que qualquer conclusão que não seja legítima defesa e preocupação com a saúde e bem-estar da esposa são inverdades.
VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos
Adicionar aos favoritos o Link permanente.