Suspeito de estuprar crianças há 15 anos é preso em SC com coleção de ursinhos de pelúcia

Vítimas relataram já adultas os abusos, que teriam ocorrido a partir de 2008. Polícia encontrou imagens recentes de outros menores de idade com os brinquedos apreendidos na residência. Investigado tinha uma coleção de ursinhos de pelúcia em casa
Polícia Civil/ Divulgação
Um homem de 58 anos foi preso em Garuva, no Norte de Santa Catarina, investigado por múltiplos estupros contra crianças, que ocorriam desde 2008, informou a Polícia Civil nesta terça-feira (4). Na casa dele, foi encontrada uma coleção de ursinhos de pelúcia (foto acima).
De acordo com o delegado Eduardo Defaveri, responsável pelo caso, o suspeito auxiliava as famílias em serviços gerais, como prestador, enquanto a esposa dele cuidava das crianças.
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Por serem tratados como familiares, adquiriram confiança nas casas. O investigador não confirmou a participação da mulher nos crimes.
A investigação começou em julho do ano passado, após as vítimas, já adultas, relatarem aos pais os abusos que sofreram na infância. Eles, então, procuraram a delegacia.
“Algumas vítimas são da mesma família, houve até casos de irmãos [abusados]. Mas os relatos são de mais de duas famílias envolvidas como vítimas”, destaca o investigador.
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Com o passar do tempo, as crianças começaram a se sentir constrangidas de estarem no mesmo ambiente que o homem. Como eram muito novas, segundo a polícia, não entendiam o que estava acontecendo. Anos depois, as vítimas relataram os graves abusos.
As investigações apontam que cerca de cinco crianças, com idades de 4 a 9 anos, foram abusadas pelo homem. O número de vítimas, no entanto, pode ser maior.
Investigado tinha uma coleção de ursinhos de pelúcia em casa
Polícia Civil/Divulgação
Apreensão
A polícia encontrou ursinhos de pelúcia na casa do investigado. O suspeito negou ao ser questionado se havia crianças na residência, filhos ou parentes.
Após a apreensão, a Polícia Civil conseguiu imagens recentes de crianças com os brinquedos que estavam expostos nas casas.
A Polícia Civil representou pela prisão preventiva, que foi aceita pela Justiça. Ele foi preso enquanto retornava no trabalho e levado ao Presídio Regional de Joinville, também no Norte catarinense.
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