Sob protestos, Câmara rejeita criação do feriado da Consciência Negra em Maringá

Vereadores que apresentaram projeto vão propor nova discussão no ano que vem. Presidente da Associação Comercial defende que tema seja trabalhado de outra maneira. Representantes de movimentos negros protestaram após projeto ser rejeitado na Câmara de Maringá (PR)
Reprodução/Câmara de Maringá
A Câmara Municipal de Maringá, norte do estado, rejeitou o projeto que criava o feriado do Dia da Consciência Negra durante sessão realizada nesta terça-feira (11). A data seria comemorada em 20 de novembro.
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O placar foi apertado: 6 votos contra o feriado e 5 a favor. Três parlamentares não participaram da votação. A proposta foi apresentada no Legislativo pelos vereadores Ana Lúcia Rodrigues, Manoel Álvares Sobrinho, Adriano Bacurau e Belino Bravin Filho.
Após a votação, representantes de movimentos negros protestaram, mas não houve registro de tumulto. Como foi rejeitado em primeiro turno, a iniciativa será arquivada.
Opiniões diferentes
O presidente da Associação Comercial de Maringá (ACIM), José Carlos Barbieri, disse que não queria a criação do feriado. Ele defendeu que o tema da conscientização contra o racismo seja trabalhado de outra maneira.
“Nós não queríamos o feriado, mas sim que a conscientização contra o racismo e o preconceito seja discutida em palestras, exposições e outras formas”.
Segundo a presidente do Conselho de Igualdade Racial de Maringá, Gislaine Gonçalves, a proposta pode ser reapresentada no ano que vem, como informaram os autores da iniciativa.
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“Vamos estar aqui em fevereiro colocando essa mesma proposta. E tenho certeza que vamos vencer. Vamos conquistar espaço nessa Câmara para reverter essa votação”.
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