O Futuro Chegou

Opinião de Vinicius Lummertz sobre o futuro da evolução da ciência em 2025Alan Morici

Por Vinícius Lummertz Em 2025, estaremos imersos em um cenário paradoxal, onde ao mesmo tempo olharemos para o futuro desenhado para os “ Jetsons “ ou para um retrocesso reminiscente da idade da Pedra dos “ Flintstones” Nem Hanna e Barbera, seus criadores, poderiam prever os efeitos contraditórios de suas criações , vividos por nós neste momento. Esse ano trará uma visão ampliada dos mundos imaginados pela ficção científica, embora grande parte das visões futurísticas tenham sido distópicas. Em vez de alcançarmos o utópico futuro dos “Jetsons”, corremos o risco de ser arrastados para um cenário semelhante ao de “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley, escrito em 1932. Nesse mundo, o domínio tecnológico é absoluto, totalitário e desumanizado. E, em vez de um retorno à felicidade simples e primitiva, como em “Os Flintstones”, provavelmente nos depararemos com algo mais parecido com “Blade Runner”ou “Mad Max”. A ficção científica produziu centenas de filmes sobre um apocalipse pós-guerra nuclear, algo que, na Bíblia, é descrito como a batalha final dos exércitos de Deus contra as forças do mal, no Monte Megido, perto do Eufrates, na Babilônia (hoje no Iraque). Em 2025, vamos mais longe: a inteligência artificial deve transformar profundamente a vida na Terra, e, como sonha Elon Musk, até fora dela. Há uma corrida global pelo domínio da computação quântica, uma tecnologia que usa princípios da física quântica, a ciência de Einstein, Bohr, Heisenberg e Schrödinger. Essa tecnologia pode levar a humanidade a dominar todos os aspectos da vida, como previu o futurista Ray Kurzweil, hoje liderando a ciência do Google. Kurzweil, conhecido por acertar previsões, acredita que a inteligência artificial superará a humana até 2029, e que o caminho para a “imortalidade” poderá começar a partir de 2030. 2025 poderá ser o ano que trará soluções para os problemas mais profundos da humanidade, mas também um período de intensificação de conflitos, nos aproximando do retrocesso para uma era primitiva. E o Brasil, onde se encaixa nesse cenário? O Brasil tem potencial para se apresentar para ajudar o mundo . O país pode ser um fornecedor ainda maior de alimentos, minerais estratégicos, energia, natureza e humanidade — valores essenciais que podem aproximar nações do jeito que vivem os árabes e judeus no nosso exemplo de país. O Brasil, com sua imensa riqueza, pode ser a chave para um futuro de otimismo e renovação, tanto para resolver seus próprios problemas internos quanto para ajudar o planeta. A solução urgente para o Brasil é abandonar a mentalidade e os debates de uma “republiqueta” e pensar grande, na escala que o país realmente possui. Se Deus nos deu asas gigantescas, foi para voarmos alto. Voarmos por nós e pelo mundo . Assim, que venha 2025, um ano que poderá redefinir o futuro da humanidade. ** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal iG Vinicius Lummertz é chairman do conselho do Grupo Wish. Formado em ciência política pela Universidade Americana de Paris, fez pós-graduação na Kennedy School, da Harvard University. Foi secretário de Turismo do Estado de São Paulo e ministro do Turismo de abril de 2018 a dezembro de 2019. Presidiu a Embratur de junho de 2015 a abril de 2018 e foi secretário nacional de Políticas de Turismo de setembro de 2012 a maio de 2015.

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