Ballet de Luiz Alves transforma vidas através da dança e cultura 

É por meio da dança que muitas pessoas expressam a arte e compartilham mensagens significativas com a sociedade. Há quase 15 anos, o Ballet AECLA (Associação Esportiva e Cultural Luiz Alves) transforma vidas de crianças, jovens e adultos por meio da cultura, e leva ao público espetáculos especiais e carregados com a riqueza histórica da região.

Bailarinos do Ballet de Luiz Alves durante apresentação

Ballet de Luiz Alves transforma vidas através da dança e cultura  – Foto: Arquivo pessoal/ND

A história do Ballet de Luiz Alves, no Vale do Itajaí, surgiu em abril de 2010, com a diretora artística e professora Giovana Hostert, que dedicou parte de sua vida ao desenvolvimento da dança e cultura na cidade.

Inicialmente, haviam apenas 20 crianças nas aulas de ballet, número que cresceu rapidamente, sendo necessário mudar de espaço duas vezes no mesmo ano para atender a demanda de alunos.

Em apenas um mês de atividade, o número de alunos praticamente dobrou, dando sequência à trajetória de conquistas e reconhecimento ao município.

Ao portal ND Mais, Giovana contou que, atualmente, cerca de 250 anos fazem parte do projeto, que engloba várias turmas de diferentes idades, desde crianças de 4 anos até adultos, que estão na associação a mais tempo e participam das aulas de jazz.

Ballet de Luiz Alves aborda temas impactantes em coreografias marcantes 

Com um longo histórico de apresentações marcantes, o Ballet AECLA se destaca pela abordagem de temas importantes para a sociedade. Por meio da dança, os bailarinos passam mensagens de impacto, que emocionam o público.

“A gente procura sempre trazer algum tema que tenha algum impacto para a sociedade, que traga algum conhecimento importante, cultural e moral para as crianças, para os seus familiares e para o público”, destacou Giovana.

A diretora artística explica que o objetivo é realmente impactar por meio da arte, e que este é o papel a ser assumido no mundo atualmente.

“Fazer com que as pessoas pensem, que reflitam. A arte tem que impactar, ela tem que tocar o coração, ela tem que trazer algo significativo para a gente, e seguimos esse papel aqui, com a dança”, completou.

Entre as apresentações marcantes e com um significado gigantesco para Giovana está o espetáculo “Plástico”, realizado em 2019. O trabalho foi premiado, apresentado em congressos, publicado em revistas e até se tornou tema de artigos.

Bailarinos do Ballet de Luiz Alves durante apresentação

Apresentação do espetáculo “Plástico, de 2019 – Foto: Bianca Mondini/Arquivo pessoal/ND

Em 2023, outro trabalho importante foi apresentado pelo Ballet de Luiz Alves. O tema do espetáculo de encerramento do ano foi “Hairspray: Aceite as Diferenças”, que trouxe um grande retorno do público, que se emocionou com as coreografias e mensagens passadas.

“Nós tivemos um retorno muito grandioso. Hairspray é uma história que fala sobre o racismo, gordofobia, intolerância religiosa, e eu acho que isso está muito forte hoje na nossa sociedade, chegou em um momento que estava bem aflorado nas rodas de conversa. As pessoas disseram que se sentiram representadas, foi bem bonito, o ano passado foi incrível”, comentou Giovana.

Apresentação de encerramento em 2023 - Arquivo pessoal/ND

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Apresentação de encerramento em 2023 – Arquivo pessoal/ND

Espetáculo emocionou o público presente - Arquivo pessoal/ND

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Espetáculo emocionou o público presente – Arquivo pessoal/ND

Diversas turmas se apresentaram no espetáculo no final de 2023 - Arquivo pessoal/ND

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Diversas turmas se apresentaram no espetáculo no final de 2023 – Arquivo pessoal/ND

Crianças a partir dos 4 anos são atendidas no Ballet de Luiz Alves - Arquivo pessoal/ND

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Crianças a partir dos 4 anos são atendidas no Ballet de Luiz Alves – Arquivo pessoal/ND

Espetáculo Hairspray abordou temas impactantes  - Arquivo pessoal/ND

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Espetáculo Hairspray abordou temas impactantes – Arquivo pessoal/ND

Bailarinos de todas as idades participam do projeto em Luiz Alves - Arquivo pessoal/ND

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Bailarinos de todas as idades participam do projeto em Luiz Alves – Arquivo pessoal/ND

Espetáculo reuniu grande público no final de 2023 - Arquivo pessoal/ND

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Espetáculo reuniu grande público no final de 2023 – Arquivo pessoal/ND

Bailarinos cativaram o público com mensagens importantes abordados no espetáculo - Arquivo pessoal/ND

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Bailarinos cativaram o público com mensagens importantes abordados no espetáculo – Arquivo pessoal/ND

Bailarinos representam a cidade em grandes competições

Em paralelo aos espetáculos anuais, o Ballet AECLA é representado em importantes competições, por turmas que levam o nome de Luiz Alves em festivais da região.

De acordo com Giovana, o trabalho consiste em danças populares, também conhecidas como danças folclóricas, iniciadas na associação em 2018, após pesquisas para descobrir os costumes e imigrações presentes no município.

“Ao longo desses anos, eu desenvolvi coreografias que representaram a cultura e os costumes aqui de Luiz Alves. Dessas coreografias, todas que já foram feitas, nós conseguimos trazer muitos prêmios para a cidade”.

A profissional ainda explicou que as coreografias são de projeções folclóricas nacionais e internacionais.

“No geral, hoje nós fazemos e temos prêmios com coreografias brasileiras e alemãs. Para nós, também é muito significativa essa parte e muito importante, pois resgata a cultura, o nosso conhecimento, a valorização das riquezas de Luiz Alves”.

Entre as coreografias desenvolvidas estão as que falam sobre a cachaça, cana, banana, a força religiosa presente no município, entre outros.

“Nós pretendemos continuar com esse trabalho no ano de 2025, porque é um trabalho que fortalece e que resgata a cultura aqui de Luiz Alves através da arte da dança. É um trabalho incrível e que tem uma demanda e uma aceitação muito grande das crianças também, que é bem procurada”.

Espetáculo conquistou premiação em Joinville - Divulgação/Festival de Dança de Joinville/ND

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Espetáculo conquistou premiação em Joinville – Divulgação/Festival de Dança de Joinville/ND

Apresentação traz riqueza da cultura da região - Divulgação/Festival de Dança de Joinville/ND

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Apresentação traz riqueza da cultura da região – Divulgação/Festival de Dança de Joinville/ND

Conforme Giovana, os grupos de competição são compostos por bailarinos que já estão há mais tempo na associação, pois demanda técnica, conhecimento maior e domínio de palco, para que a cidade seja perfeitamente representada.

Entre as principais premiações conquistadas pelo Ballet de Luiz Alves estão de primeiro, segundo e terceiro lugar em diversas categorias, apresentadas no Festival de Dança de Joinville, considerado o maior festival de dança do mundo.

“É um festival a nível internacional. Nós temos premiações em várias categorias, mas sempre dentro das danças populares. Essas premiações nos enchem de orgulho, porque é o festival mais desejado por todos os bailarinos, é o sonho de qualquer bailarino dançar ali e trazer um prêmio”, destacou a profissional.

Com a força do Ballet AECLA, que começou com apenas 20 alunos, Luiz Alves deixa seu nome em evidência e colhe grandes frutos, vindos de um trabalho feito por pessoas dedicadas em manter o legado cultural que a cidade carrega.

Giovana segurando troféus conquistados no Festival de Joinville

Giovana com premiações conquistadas no Festival de Dança de Joinville – Foto: Arquivo pessoal/ND

Projeto construiu legado cultural para Luiz Alves

Giovana conta que, em seu ponto de vista, o Ballet AECLA atualmente é a única fonte de cultura e arte presente na cidade, o que evidencia a importância de manter e alavancar cada vez mais o projeto no município.

“Eu acho que é de suma importância que nós consigamos manter essa sociedade, essa parceria da associação e da prefeitura, vivas, para que a gente continue levando essa força artística do nosso município para todo o estado e até para o Brasil, porque a gente já participou de festivais de nível internacional, onde tivemos premiações bem importantes também”, enfatizou.

A quantidade de alunos presentes no Ballet de Luiz Alves também foi destacada pela profissional. Giovana conta que, em cidades próximas, não há um projeto igual ao do município. Ela conta que chegou a ser procurada para levar a mesma fórmula para outros lugares, para que também conseguissem desenvolver o modelo.

“A arte precisa ser conhecida, desenvolvida. A gente precisa dar palco para coisas bonitas. Uma cidade onde não se desenvolve a arte, dá palco para coisas ruins acontecerem. Então nós precisamos sempre fortalecer isso aqui”, disse.

A importância de desenvolver a autoestima e habilidades das crianças por meio da dança também foi abordada por Giovana, que há 15 anos acompanha as mudanças e transformações que o projeto em Luiz Alves proporciona aos alunos.

“As crianças que dançam, elas conseguem desenvolver, além de uma habilidade física e motora, a sua sensibilidade, conhecimento cultural, a importância do trabalho em equipe, a autoestima. As poucas coisas que citei abrem um leque enorme de desenvolvimentos básicos que as pessoas precisam carregar hoje, fora as memórias felizes que elas vão carregar para o resto da vida, e isso vai estar sempre ali, em um espaço especial no coração delas”, pontuou.

Ballet de Luiz Alves guiou bailarina para o mundo da arte

Muitos alunos passaram pelo Ballet de Luiz Alves, levando consigo memórias importantes que estarão sempre presentes em suas histórias com a arte. Este é o caso de Mariana Martini dos Santos, de 21 anos, que de bailarina do projeto, se tornou professora de dança na mesma associação onde fez sua primeira aula.

De Luiz Alves, Mariana mora atualmente em Blumenau e caminha para o 7° semestre do Curso de Licenciatura em Dança da FURB (Universidade Regional de Blumenau).

Bailarina de projeto da AECLA nos dias atuais

Mariana Martini, professora do Ballet de Luiz Alves, se encontrou na dança – Foto: Arquivo pessoal/ND

A história da bailarina começou quando ela tinha apenas 11 anos. Atualmente, ela é a única de sua primeira turma que segue presente no projeto, e agora dá aulas para as irmãs mais novas de suas antigas colegas de grupo.

Sua trajetória no Ballet de Luiz Alves foi de persistência, pois ao ficar mais velha, seu pai queria que ela deixasse o projeto para se dedicar mais aos estudos. “Era um choro todo fim de ano, achando que ia ser o último, que eu não ia conseguir voltar, mas eu sempre voltava, estava sempre lá de novo, até que chegou o terceiro ano do ensino médio e eu continuei dançando muito”.

Bailarina se tornou professora da associação que a apresentou para a dança  - Arquivo pessoal/ND

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Bailarina se tornou professora da associação que a apresentou para a dança – Arquivo pessoal/ND

Registro do primeiro dia de aula de Mariana no Ballet de Luiz Alves, em 2014 - Arquivo pessoal/ND

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Registro do primeiro dia de aula de Mariana no Ballet de Luiz Alves, em 2014 – Arquivo pessoal/ND

Mariana durante comemoração do aniversário em um dos ensaios do Ballet AECLA  - Arquivo pessoal/ND

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Mariana durante comemoração do aniversário em um dos ensaios do Ballet AECLA – Arquivo pessoal/ND

Segundo ano de Mariana no Ballet de Luiz Alves, quando ela entrou para a

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Segundo ano de Mariana no Ballet de Luiz Alves, quando ela entrou para a “turma das grandes” – Alessandro Roney/Arquivo pessoal/ND

Em 2020, durante a pandemia de Covid-19, ela precisou fazer uma cirurgia no pé, e chegou a acreditar que não iria mais continuar, que não teria a oportunidade de realizar o sonho de dançar no “palcão” do Festival de Dança de Joinville ou ter uma carreira nesse meio artístico.

“Foram muitas sessões de fisioterapia e, depois, a gente foi retornando daquele jeito, cada um no seu quadrado e de máscara”, contou.

Mariana relembrou que, antes de passar pela cirurgia, gravou um vídeo da coreografia, um dueto com seu parceiro Lucas, que foi aprovado para ser apresentado em Joinville.

Dueto de danças populares intitulado

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Dueto de danças populares intitulado “Memórias Daquele Tempo” – Arquivo pessoal/ND

Dueto com parceiro Lucas rendeu premiação no Festival de Dança de Joinville - Arquivo pessoal/ND

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Dueto com parceiro Lucas rendeu premiação no Festival de Dança de Joinville – Arquivo pessoal/ND

O dueto falou sobre a história de amor entre Adelina Hess de Souza, fundadora da Dudalina, e seu marido, conhecido como Duda. A dupla do Ballet AECLA conquistou o terceiro lugar com a apresentação.

“Em 2021, quando o festival retornou pós pandemia, nós passamos. A gente dançou no festival e foi a grande realização da minha vida. Estava no terceiro ano do ensino médio e comecei a me questionar muito sobre o que eu realmente queria. Eu negava, provavelmente por medo de seguir na profissão, mas no fundo eu já sabia que eu queria isso”, contou.

Uma vida dedicada à dança

A trajetória de Mariana na arte seguiu forte, e a oportunidade de integrar a equipe de professores do Ballet de Luiz Alves foi uma grande realização para ela.

A diretora artística e professora Giovana Hostert a convidou para estagiar no projeto, para ajudar a atender a demanda de alunos, juntamente com a professora Patrícia Schneider.

“Ela disse que eu teria que estar fazendo faculdade, que teria que ser uma licenciatura de dança ou de educação física, para que eu pudesse ser contratada. Depois do festival, depois de sentir toda aquela coisa maluca, eu sabia que queria viver aquilo de novo como bailarina, como professora, e queria que outras crianças tivessem essa oportunidade também”, disse.

Sua participação no espetáculo Hairspray, em 2023 - Arquivo pessoal/ND

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Sua participação no espetáculo Hairspray, em 2023 – Arquivo pessoal/ND

Mariana dançou regularmente no projeto até 2023 - Arquivo pessoal/ND

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Mariana dançou regularmente no projeto até 2023 – Arquivo pessoal/ND

Mariana decidiu que iria seguir a profissão e iniciou a graduação na FURB, há dois anos, bem como aceitou o estágio oferecido por Giovana. Após um ano, ela foi contratada como professora regular do Ballet de Luiz Alves.

“Estou quase me formando e, assim que me formar, já serei efetivada. Foi uma pequena loucura, foi a Gio e a Pati que me levaram para fazer a minha matrícula na faculdade. É sempre um susto quando a gente decide seguir no caminho da arte, e é bem comum que os nossos pais não sejam tão fãs da ideia, mas eu fui muito apoiada e continuo sendo pela Giovana, pela Patrícia, são pessoas muito importantes na minha vida, são como mães pra mim. Hoje em dia, ser colega de profissão delas e trabalhar com elas é uma grande realização da minha vida também”.

Mariana durante apresentação de Rei Leão em Luiz Alves

Registro do espetáculo “Rei Leão”, de 2017, primeiro papel principal de Mariana no Ballet de Luiz Alves, que interpretou Nala – Foto: Arquivo pessoal/ND

Enquanto coreógrafa, Mariana destaca que um dos momentos mais importantes para ela foi a apresentação de sua primeira coreografia de festival, desenvolvida junto com Giovana, chamada “Dança dos Bancos na Terra da Banana”.

“Ela foi aprovada também para o festival de dança de Joinville, na modalidade meia ponta, que é a competição infantil, e ficou em terceiro lugar”, contou.

Mariana foi a primeira bailarina do projeto AECLA a dançar no palco do maior festival de dança do mundo, e viver tudo novamente, como professora, só ressaltou sua vontade de levar a experiência para outras crianças. “Isso se cumpriu esse ano e foi incrível, um sentimento de realização muito, muito emocionante”.

Por muito tempo, dançar para ela representava um refúgio, pois era nesse momento que esquecia os conflitos internos e se concentrava apenas em si mesma e no grupo. Agora, seguindo como profissão, ela enxerga a dança de uma forma mais ampla.

“Hoje em dia, eu vejo a dança como uma forma de cada um conhecer o seu corpo, de conhecer os seus limites, de respeitar outras culturas, outras pessoas, e de se respeitar. É uma forma linda de fazer arte e de demonstrar o que você sente através da dança. Eu sempre digo para as minhas crianças que nós, bailarinos, contamos histórias com o nosso corpo”, destacou.

Mariana explicou que sua família materna é composta por professores, profissão seguida por sua mãe e seus tios. Ela sempre “batia o pé” e falava que não daria aula, pois acreditava que não iria gostar ou que não tinha o dom para isso.

“Era um dos meus medos, e aí eu resolvi tentar e acabei me apaixonando pela docência. Hoje em dia eu sou completamente apaixonada pelas minhas crianças e pelo processo de vê-las aprendendo durante o ano, evoluindo e sendo feliz no palco. Eu sou o tipo de professora chorona, babona, manteiga derretida, que chora na coxia vendo as crianças dançarem. Atualmente, eu sou muito, muito, muito realizada de estar fazendo parte desse projeto que é tão importante na minha vida e de tantas outras crianças de Luiz Alves”, declarou.

Coreografia de Danças Populares desenvolvida por  Mariana e Giovana, intitulada Danças dos Bancos na Terra da Banana  - Divulgação/Festival de Dança de Joinville/ND

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Coreografia de Danças Populares desenvolvida por Mariana e Giovana, intitulada Danças dos Bancos na Terra da Banana – Divulgação/Festival de Dança de Joinville/ND

Dança alemã de projeção se classificou em terceiro lugar na categoria meia ponta em Joinville  - Divulgação/Festival de Dança de Joinville/ND

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Dança alemã de projeção se classificou em terceiro lugar na categoria meia ponta em Joinville – Divulgação/Festival de Dança de Joinville/ND

Sobre o Ballet AECLA

A AELA (Associação Esportiva Luiz Alves) era privada e sem fins lucrativos, constituída formalmente em 20 de agosto de 2002, sob a presidência de Valdemiro Martendal.

Até o ano de 2010, a associação oferecia treinos de futsal no Ginásio de Esportes Guilherme Schwanke, para crianças e adolescentes da cidade, quando começou a ofertar, em regime experimental, aulas de voleibol e de dança, a convite de Renata Bompani, na época suplente do conselho fiscal  da associação.

Em 2010, as primeiras aulas de dança com a professora Giovana Hostert foram realizadas em uma sala pequena e alugada no bairro Vila do Salto, compartilhada com uma professora de outra modalidade.

No final daquele ano, foi realizado um espetáculo com 57 bailarinas, intitulado “Vale Encantado”. A apresentação aconteceu na SERAL (Sociedade Esportiva e Recreativa Amigos de Luiz Alves), com o público de 500 pessoas.

Com o sucesso do primeiro espetáculo de dança e com o desejo de manter as atividades artísticas na associação, os membros da diretoria optaram pela alteração de denominação da entidade, e consequentemente do estatuto e regimento interno.

Em fevereiro de 2011, durante assembleia geral extraordinária, foi aprovada a nova denominação de AECLA (Associação Esportiva e Cultural Luiz Alves).

 

 

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