Damasco seco: conheça 4 benefícios e o que muda para a versão in natura

O damasco seco é uma excelente opção de alimento nutritivo para qualquer momento do dia. Além de muito saborosa, a fruta é extremamente benéfica ao corpo.

Em entrevista à CNN, a nutricionista Carolina Drumond de Andrade Salgado Xavier, do Hospital Felicio Rocho, detalhou quais são as melhorias que elas trazem para o organismo e explicou se as propriedades nutricionais da fruta na versão seca se diferem muito da in natura.

Os principais benefícios do damasco seco são:

1. Ajuda na saúde ocular

O betacaroteno é um antioxidante presente em alimentos alaranjados, como o damasco. Quando ingerido pelo corpo, é convertido em vitamina A. “Protege os olhos contra o envelhecimento precoce e ajuda a prevenir a degeneração muscular e a catarata”, explica Carolina.

2. Melhora a saúde digestiva

Por ser rico em fibras, o damasco seco melhora a digestão – o que ajuda a prevenir a prisão de ventre e a manter o funcionamento regular do intestino, explica a nutricionista.

3. Traz mais viço à pele

A vitamina C, junto a outros antioxidantes presentes no damasco seco, contribui para a produção de colágeno, o que melhora a elasticidade da pele e ajuda a prevenir o envelhecimento precoce – mantendo a pele saudável e jovem.

É importante destacar, porém, que a concentração da vitamina C é menor na versão seca da fruta do que a fresca.

4. Turbina o sistema imunológico

A proteção do corpo contra infecções e doenças também é fortalecida com a ingestão da vitamina C presenta na fruta, que contribui para que o sistema imunológico.

Damasco seco X in natura: qual é a diferença?

De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, importante documento usado pelo Ministério da Saúde e reconhecido internacionalmente, é possível classificar a comida que consumida atualmente em quatro grandes grupos:

  • In natura: alimentos obtidos diretamente de plantas e animais;
  • Minimamente processados: itens que passaram por algum tipo de processamento, como limpeza, moagem e pasteurização – mas não tiveram substâncias adicionadas ou sofreram alterações químicas;
  • Processados: alimentos que tiveram adição de sal, açúcar, conservantes ou outra substância que os deixa mais palatável, durável e atraente;
  • Ultraprocessados: normalmente, envolve fórmulas de uso estritamente industrial, com a finalidade de modificar artificialmente seu sabor, durabilidade, cor e demais características.

A recomendação do Guia é que, para uma dieta saudável, o cardápio deve priorizar alimentos in natura ou minimamente processados.

As frutas secas, como o damasco, encaixam-se na segunda categoria, sendo considerada um alimento saudável e podendo ser aproveitada em aperitivos, no lanche no meio da tarde, pratos de carne, sobremesas, sanduíches, patês, pães, biscoitos, tábua de frios, entre outros.

Ainda assim, é preciso atenção na hora de consumi-lo, principalmente quem tem obesidade e diabetes. Por ser uma fruta desidratada, suas concentrações calóricas e de açúcares são altas por porção. O consumo diário recomendado de damasco seco varia conforme as necessidades individuais de cada pessoa.

“Geralmente, é indicado consumir, em média, 30 gramas por dia, o que equivale a cerca de 5 damascos – dependendo do tamanho. Essa quantidade é suficiente para aproveitar os benefícios nutricionais, sem exagerar em calorias e açúcares naturais”, diz Carolina.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Damasco seco: conheça 4 benefícios e o que muda para a versão in natura no site CNN Brasil.

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