Especialistas afirmam que muro agravou acidente aéreo na Coreia do Sul


As celebrações de ano novo foram canceladas em todo o país — que está em luto. No acidente, 179 pessoas morreram Acidente foi o maior da história coreana e deitou 179 mortos
Reprodução
As autoridades que investigam o acidente com um avião na Coreia do Sul estão questionando a presença de um muro no fim da pista de pouso. O Boeing 737-800 se chocou contra a estrutura, deixando 179 mortos.
A busca por respostas sobre o maior desastre aéreo na Coreia do Sul continuou neste último dia de 2024.
Colisões com pássaros e sistema de controle desativado são algumas das causas investigadas.
Especialistas em aviação voltaram a questionar nesta terça (31) um outro elemento que afirmaram ter agravado o acidente: uma barreira de areia e concreto.
O manual operacional do aeroporto de Muan, elaborado no início deste ano, alertava que a estrutura que protegia equipamentos de navegação estava muito perto da pista.
O documento recomendava que fosse colocada em outro lugar durante as obras de expansão do aeroporto.
No domingo (29), o avião da Jeju Air pousou de barriga, colidiu com a barreira e explodiu imediatamente.
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Antes do pouso, o piloto tinha declarado emergência.
Os EUA estão apoiando as investigações. Funcionários da Administração Federal de Aviação, do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes, e da Boeing chegaram a Seul.
As autoridades começaram a recuperação dos dados do gravador de voz da cabine dos pilotos, um passo crucial para determinar a causa do acidente.
Na terça (31), a Polícia Nacional da Coreia do Sul disse que estava acelerando os esforços para identificar todas as vítimas.
Ainda faltam confirmar cinco das 179 pessoas que morreram.
Os familiares passaram o dia – e a virada do ano – no aeroporto, aguardando a liberação dos corpos.
Alguns choravam alto diante das fotos. Outros rezavam em um altar improvisado.
As celebrações de ano novo foram canceladas em todo o país — que está em luto.
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