Integração ônibus-metrô em SP fica mais cara a partir desta segunda (6); veja o valor

Com a atualização nos valores nas tarifas do transporte público em São Paulo, a integração entre ônibus e metrô na capital custará entre R$ 8,90 e R$ 10,71 a partir desta segunda-feira (6).

Os passageiros que fazem uso de bilhete único ou cartão comum pagarão R$ 8,90. Anteriormente, o serviço custava R$ 8,70.

Já aqueles que fazem uso do vale-transporte pagarão R$ 10,71, em um serviço que antes custava R$ 9,84.

Tarifa de ônibus

Unitariamente, o preço da passagem de ônibus passou de R$ 4,40 para R$ 5,00 e o da passagem metroviária, R$ 5,20, num aumento de 20 centavos no custo do serviço. É a primeira atualização na tarifa em quatro anos.

Outras cidades da região metropolitana também reajustaram a tarifa. São elas:

• Osasco, Carapicuíba, Barueri, Itapevi, Taboão da Serra e Jandira: tarifa custará R$ 5,80;
• Suzano: tarifa passou de R$ 5,30 para R$ 6,00;
• Itaquaquecetuba: tarifa foi para R$ 5,80;
• Caieiras: passagem foi de R$ 5,00 para R$ 5,50;
• Ferraz de Vasconcelos: tarifa foi de R$ 5,30 para R$ 6,00;
• Santo André: tarifa foi de R$ 5,70 para R$ 5,90;
• Ribeirão Pires: foi de R$ 4,85 para R$ 5,40;
• Arujá: tarifa foi de R$ 5,00 para R$ 5,50;
• Mauá: tarifa no cartão foi de R$ 4,20 para R$ 4,60.

Segundo a SPTrans, que faz o gerenciamento do transporte do município, os passageiros que tiverem créditos no Bilhete Único adquiridos até 5 de janeiro podem utilizá-los pelo valor antigo (R$ 4,40) por até 180 dias. A partir desse prazo, será cobrado o valor atualizado.

O que dizem as autoridades sobre o aumento na tarifa

Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, do governo de São Paulo, aumento foi calculado “considerando a manutenção e sustentabilidade do sistema e assegurando o princípio da modicidade tarifária”.

“O cenário mais equânime sob o ponto de vista social e econômico-financeiro do sistema é a proposta de reajuste tarifário que resulta na proposição de aplicação de 4% sobre o valor da tarifa vigente, abaixo da inflação estimada para o ano de 2024, prevista em 5,09%, percentual este que gerará diminuição de aportes públicos do GESP às empresas públicas”, apontou Manoel Marcos Botelho, secretário da pasta.

O prefeito Ricardo Nunes afirmou, em entrevista à GloboNews, que o valor da tarifa é impactado por uma série de fatores, como o preço do diesel, o dissídio de funcionários, a estimativa de inflação e a alta do dólar. Segundo a administração da capital, o valor aumentou em 13,6%, abaixo do índice de 32% de inflação acumulada desde a atualização em 2020.

“Caso a tarifa considerasse a recomposição da inflação, passaria dos R$ 4,40 para no mínimo R$ 5,84”, informou a administração municipal em nota.