Camilla Camargo volta às raízes em novo longa sobre o universo sertanejo

Após protagonizar o thriller nacional “A Caipora”, a atriz Camilla Camargo, 39, é um dos nomes confirmados no elenco de “Coração Sertanejo”, uma fábula moderna onde a música e o estrelato se entrelaçam às dores e as alegrias de um amor que insiste em resistir às adversidades da vida.

Para o longa, rodado no interior de São Paulo, e que conta a história de Vanessa (Gabi Cardoso) e Pedro (Victor Medeiros), dois jovens em busca de um lugar ao sol em um festival de música sertaneja, a artista, formada em Rádio e TV, retornou às próprias raízes para viver a produtora musical Bruna.

À CNN, Camilla definiu a produção, encerrada no final de 2024, e com estreia prevista nas telonas ainda em 2025, como uma dose de realidade que toca no coração. “É aquele tipo de projeto que te dá um sorriso no rosto só de lembrar”, conta.

“É um filme leve, cheio de música, e uma dose de realidade que toca no coração. Minha personagem é produtora musical que vive os bastidores do universo sertanejo. O que torna esse papel ainda mais especial para mim é que ele se conecta diretamente com a minha própria história”, acrescenta.

Antes de se dedicar à atuação, Camargo, uma das filhas de Zezé, trabalhou com produção. “Então, foi quase como revistar um pedaço do meu passado, mas agora com outros olhos, dentro de um contexto artístico. O filme tem uma energia única, um elenco maravilhoso, e o enredo vai além do óbvio”, adianta.

“Ele fala sobre sonhos, sobre persistência e sobre como o amor – seja pelo que você faz ou por quem está ao seu lado – pode ser uma força transformadora. Encerrar o ano com um projeto tão significativo, que mistura arte e vida de maneira tão bonita, foi, sem dúvidas, uma experiência inesquecível”, entrega.

Ainda em conversa com a CNN, a atriz conta como foi ter conquistado o posto de protagonista em “A Caipora”. No filme, dirigido por Bellamir Freire, ela esteve no trio principal ao lado de Kayky Brito e Nill Marcondes, encarnando Débora, uma investigadora da polícia civil que enfrenta, na vida pessoal, os desafios do transtorno boderline.

Envolvida em uma trama que combina elementos sobrenaturais e uma série de assassinatos enigmáticos, Débora se vê confrontada por mistérios que testam seus limites enquanto busca respostas ao lado de Douglas (Kayky Brito), por quem acaba desenvolvendo um interesse romântico.

“Sempre digo que ‘A Caipora’ é um projeto que mexeu comigo em muitos níveis. Primeiro, pela oportunidade de ser protagonista, que já é uma responsabilidade enorme, e também pela riqueza da história. É raro ver o folclore brasileiro sendo explorado no cinema“, comenta.

Segundo Camilla, a construção da Débora, enquanto uma mulher que vive entre os extremos da sua própria mente e os horrores de um caso policial cheio de mistérios e com doses de ocultismo, exigiu muito estudo e também sensibilidade.

“É um papel que demanda não só técnica, mas também empatia, porque ela é complexa, cheia de camadas, e, ao mesmo tempo, muito real. Além disso, o filme resgata nossas raízes culturais”, diz.

Para os próximos meses, a atriz quer se entregar a novas experiências que a permitam crescer não apenas profissionalmente. “A vida tem muito a oferecer, e acho que 2025 vai ser o ano de abrir portas para o inesperado, de me reinventar de formas que nunca imaginei”, conclui.

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