Moraes afirma à PF que agressões na Itália tiveram motivação política

Brasília – O ministro Alexandre de Moraes, esposa e filhos afirmaram em depoimento à Polícia Federal, na segunda-feira (24), que as ofensas e agressões sofridas pela família no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, há duas semanas tiveram motivação política e ocorreram com o intuito de constranger o magistrado. Os cinco depoimentos, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a esposa e os três filhos dele, foram realizados por videoconferência na superintendência da Polícia Federal em São Paulo. A informação foi confirmada pelo R7.

(Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), foi hostilizado no dia 14 de julho por um grupo de três brasileiros no aeroporto internacional de Roma. O filho do ministro também teria sido agredido por um dos três envolvidos que já foram identificados. Moraes estava na Itália com a família para uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito.

Uma mulher identificada como Andreia Munarão xingou o ministro de “bandido, comunista e comprado”. Depois, um homem, apontado pela PF como Roberto Mantovani Filho, teria agredido fisicamente o filho do magistrado com um tapa. Além disso, um homem identificado como Alex Zanatta, genro de Mantovani, prosseguiu com os xingamentos ao lado de Roberto e Andreia.

A defesa do casal Roberto Mantovani Filho e Andréa  Mantovani, negou as agressões e alegou que há um “equívoco interpretativo em torno dos fatos”. Mantovani Filho foi candidato a prefeito de Santa Bárbara d’Oeste (SP) pelo PL, em 2004, mas perdeu as eleições. Atualmente, ele é filiado ao PSD. Por meio de uma nota, a defesa diz que as ofensas atribuídas como se fossem de Andréa ao ministro podem ter sido proferidas por outra pessoa.

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