Congresso votará LDO só depois de aprovado o marco fiscal

A CMO (Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização) avalia que só faz sentido votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias, a LDO, depois que o marco fiscal do governo for aprovado.

O relator da LDO, deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), afirmou à CNN Brasil que os efeitos econômicos do marco fiscal impactam diretamente no relatório da lei. “A espera é para não refazermos o trabalho e para já votarmos a LDO com o cenário real”, declarou.

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O deputado também disse que aprovar a LDO antes do marco fiscal seria se pautar em um “orçamento fake, que cria muito mais problema no futuro”.

A senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), presidente da CMO, tem avaliação semelhante. Considera melhor analisar a LDO depois que as mudanças propostas pelo marco fiscal forem consolidadas.

A expectativa da senadora é que o conjunto de regras proposto pelo governo Lula seja aprovado ainda em agosto na Câmara dos Deputados. Depois disso, ela afirma que haverá um “esforço concentrado” nas discussões da LDO, mas “sem atropelos”.

O Congresso Nacional está em recesso informal. Volta à atividade em 1º de agosto.

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