Tucumã fica mais caro no Amazonas devido à queda na produção impactada pela seca


Segundo o Idam, em 2022, eram produzidos 4 milhões de quilos da fruta, mas entre 2023 e 2024 esse número caiu para 2 milhões. Produção reduziu pela metade entre 2022 e 2025
Divulgação/Prefeitura de Manaus
A produção de tucumã no Amazonas caiu pela metade nos últimos dois anos, conforme dados do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam). Em 2022, eram produzidos 4 milhões de quilos da fruta, mas entre 2023 e 2024 esse número caiu para 2 milhões.
Com a redução da oferta, o preço da polpa do tucumã aumentou e, atualmente, o quilo é comercializado por R$ 70,00. Feirantes da Manaus Moderna afirmam que o valor não diminuiu mesmo durante o período da safra, devido à seca severa que afetou o estado nos últimos dois anos.
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Segundo o economista Orígenes Martins, o tucumã, que antes era visto como uma fruta de menor importância econômica, agora é fundamental para o comércio no Amazonas.
“Por muito tempo, o tucumã foi considerado indiferente para a economia, mas hoje é um produto importante. A demanda aumentou, mas o tucumã não está tão disponível no mercado, o que faz o preço subir”, explicou o economista.
Sidney Valente, feirante há quase 15 anos no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, depende da venda do tucumã, já que emprega outras três pessoas para descascar a fruta.
“Eu já comi tanto tucumã, que atualmente gosto mais de vendê-lo”, contou.
Além de ser um produto econômico importante, o tucumã é rico em fibras, vitaminas e ômega 3, sendo utilizado em diversas receitas da culinária amazonense.
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