VÍDEO: veja como foi a prisão de chefe de facção do RS em restaurante de luxo de SP

Criminoso teve a prisão domiciliar humanitária concedida pela Justiça, para realizar uma cirurgia na perna, onde tinha um antigo ferimento por disparo de arma de fogo. Líder da maior organização criminosa do Sul do Brasil é preso em São Paulo
Considerado chefe de uma das maiores facções criminosas do Sul do Brasil, Marizan de Freitas foi preso no domingo (30), em um restaurante de luxo de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil do RS, o homem de 36 anos estava foragido desde sexta-feira (28). Marizan foi encaminhado à Penitenciária Estadual de Charqueadas.
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Em 17 de julho, a Justiça concedeu mandado prisão domiciliar humanitária para que Marizan pudesse realizar uma cirurgia na perna, por conta de um ferimento de tiro. De acordo com a polícia, o homem chegou a ir até um hospital, mas não realizou nenhum procedimento.
“Havia um alto risco no trabalho de intervenção, mas entendemos que aquele era o momento correto para capturar ele de uma forma mais distraída. Ele foi preso e foi rapidamente extraído da capital paulista e trazido ao RS”, explica Gabriel Borges, delegado responsável pelo caso.
De acordo com a polícia, Marizan fugiu de carro para SP após a Justiça revogar o benefício da prisão domiciliar, na quinta (27). Condenado por tráfico e tentativa de homicídio, estava em um condomínio de alto padrão, em Capão da Canoa, e de lá para o estado. A Brigada Militar e a Policia Civil já monitoravam Marizan, pois havia uma desconfiança que ele poderia fugir.
Segundo as investigações, Marizan foi recebido por uma organização criminosa de São Paulo, que atua no Brasil e no exterior. Os membros da facção teriam dado apoio logístico para a estadia, com carros e apartamentos. Para despistar a polícia, o homem teria trocado de veículo, de celular e de hospedagem diversas vezes até o momento da prisão.
A policia aponta que Marizan planejava fugir para o Peru, onde supostamente iria coordenar a remessa de crack e cocaína ao Brasil.
“Nós tínhamos o dado de que ele iria fugir para outro país. Rapidamente as forças agiram. Caso ele tivesse se escondido em outro país, seria muito mais difícil”, afirma Sandro Caron, Secretário da Segurança Pública do RS.
No RS, Marizan ocupava uma das posições de chefia da organização criminosa com sede no Vale dos Sinos, que distribui drogas e armas para todo o estado. Além das condenações, o criminoso tem outros processos, sendo um deles por homicídio, com previsão de julgamento ainda em 2023.
Chefe de fação é preso em restaurante em São Paulo
Reprodução RBS TV
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