EUA não veem o Brasil como uma grande ameaça, afirma economista

Em entrevista à CNN, o economista Luiz Alberto Machado ofereceu uma análise sobre as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, destacando que, apesar das taxas, o país norte-americano não considera o Brasil uma ameaça significativa, diferentemente de sua postura em relação à China e outras nações.

Segundo Machado, a relação comercial entre os dois países é substancial e relativamente equilibrada.

“Os Estados Unidos não veem no Brasil uma grande ameaça como veem com China, como veem com outros países”, afirmou o economista.

Política de Trump e promessas de campanha

O especialista ressaltou que as ações do presidente Donald Trump, especialmente no que diz respeito às medidas tarifárias, não deveriam ser vistas como surpresa.

“Ele cansou de anunciar que ia fazer isso. Aliás, ele vem cumprindo promessas de campanha”, explicou Machado, alertando para a necessidade de uma abordagem menos emocional por parte dos brasileiros frente a essas políticas.

Machado também abordou a questão da reciprocidade nas relações internacionais, observando que Trump está gradualmente introduzindo este conceito e dando tempo para que os países se ajustem às novas políticas comerciais.

Perspectivas futuras e estratégia americana

O economista levantou dúvidas sobre a manutenção do discurso de Trump até o final de seu mandato, considerando as implicações de um possível isolacionismo americano.

“O discurso dele de campanha conduziria os Estados Unidos a um tipo de isolacionismo impressionante, é entregar de mão beijada para a China todo o comércio mundial”, ponderou.

Machado concluiu sugerindo que parte do discurso de Trump tem um caráter de ameaça, servindo como uma estratégia para que os países definam suas posições comerciais.

Ele acredita que os Estados Unidos preferem manter seu “excepcionalismo” ao invés de adotar um isolacionismo completo, indicando que as ações atuais podem ser parte de uma tática de negociação mais ampla.

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