Em meio a onda de calor, apenas 3 das 41 escolas municipais de Itu possuem ar-condicionado funcionando, diz prefeitura

Alunos sofrem com as altas temperaturas durante a onda de calor que atinge o país. Em meio a onda de calor que atinge o país, alunos das escolas municipais de Itu, no interior de São Paulo, sofrem com as altas temperaturas durante os estudos. Segundo a prefeitura, apenas três das 41 unidades municipais possuem aparelhos de ares-condicionados funcionando.
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Conforme apurado pela TV TEM, em uma das unidades, uma criança chegou a passar mal por conta do calor e pela falta de ventilação na sala de aula.
Ainda conforme a prefeitura, os aparelhos de ar-condicionado adquiridos e instalados pela gestão anterior, do ex-prefeito Guilherme Gazzola (PP), não estão funcionando devido à falta de infraestrutura necessária para a sua operação. O ex-prefeito nega a situação (veja abaixo).
“Os aparelhos, que totalizam 24 unidades de diferentes capacidades (seis de 60.000 BTUS, dez de 36.000 BTUS e oito de 12.000 BTUS), requerem uma infraestrutura específica para funcionar corretamente, incluindo a instalação de cabos de alimentação de 95 milímetros. Infelizmente, a gestão anterior não providenciou a instalação dessa infraestrutura, o que impede a ligação e o funcionamento dos aparelhos de ar-condicionado”, informou em nota.
Conforme a atual gestão, a resolução do problema está em andamento, mas o prazo para que tudo seja concluído não foi informado.
“Os professores estão sendo orientados a priorizar atividades em lugares mais arejados, além de incentivarmos a hidratação dos alunos e a alimentação mais leve”, ressaltou.
Já o ex-prefeito Guilherme Gazzola disse que fez o processo de licitação para contratar as empresas que devem fazer a instalação do ar-condicionado nas escolas e que ficaria a cargo da gestão de 2025 dar continuidade ao serviço.
“A nossa gestão que comprou o que antes não existia, licitou e homologou as empresas para fazerem a instalação. Deixei o que foi feito pago e a continuidade do serviço só dependia do governo atual e da CPFL”, explicou.
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