Relembre a carreira de Roberta Flack, conhecida por “Killing Me Softly”

A cantora de soul Roberta Flack teve sua morte divulgada nesta segunda-feira (24), aos 88 anos. Dona de quatro Grammys, ela ficou mais conhecida por baladas românticas como “Killing Me Softly With His Song”.

Ao longo de sua carreira, a artista, que era filha de um organista de igreja, começou a tocar piano cedo o suficiente para conseguir uma bolsa de estudos em música e, eventualmente, um diploma na Howard University, nos Estados Unidos.

Por lá, ela ganhou uma bolsa aos 15 anos, onde se formou em 1958 com um diploma de bacharel em educação musical, onde chegou a ensinar. Em 1969 e em 1970, ela lançou seus dois primeiros álbuns: “First Take” e “Chapter Two”, respectivamente.

No entanto, eles não produziram singles de sucesso, no entanto, tudo mudou quando uma versão de “The First Time Ever I Saw Your Face”, de seu primeiro LP, foi incluída na trilha sonora do filme de 1971, “Play Misty for Me”. O single alcançou o primeiro lugar em 1972 e permaneceu lá por seis semanas, tornando-se o maior sucesso daquele ano. Além disso, lhe rendeu o prêmio de Gravação do Ano no Grammy Awards de 1973.

Flack seguiu com o primeiro de vários duetos com um colega de classe de Howard, “Where Is the Love” e “Killing Me Softly with His Song”, que se tornou o segundo hit número um de Flack, passando cinco semanas no topo da parada da Billboard, que lhe rendeu mais dois prêmios Grammy em 1974, para Gravação do Ano e Melhor Performance Vocal Pop por uma artista feminina.

Após liderar as paradas novamente em 1974 com “Feel Like Makin’ Love”, Flack fez uma pausa nas apresentações para se concentrar em gravações e causas de caridade.

Ao longo de sua carreira, ela também interpretou uma grande variedade de artistas, incluindo Leonard Cohen e The Beatles. Embora suas músicas mais reconhecidas possam ter sido canções de amor, Flack nunca evitou questões complexas: ela abordou a injustiça racial em faixas como “Tryin’ Times”, a desigualdade social e econômica em “Compared to What”.

Esse legado persistiu durante décadas, enquanto Flack influenciou artistas mais jovens como Lauryn Hill e os Fugees — que lançaram sua própria versão celebrada de “Killing Me Softly” em 1996 — juntamente com Lizzo, Lady Gaga e Ariana Grande.

Indicada a um total de 14 Grammys, a música de Flack foi descrita como “elegante, urbano, reservado, suave e sofisticado”, segundo o Spotify, onde acumula mais de 4 milhões de ouvintes mensais.

Flack faleceu em casa cercada por sua família, disse Elaine Schock, sua publicitária, à CNN. Sua morte ocorreu após vários anos de desafios de saúde, incluindo um diagnóstico, revelado publicamente no final de 2022, de esclerose lateral amiotrófica, ou ELA. A condição progressiva, frequentemente referida como doença de Lou Gehrig, impossibilitou Flack de cantar, disseram seus representantes na época.

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*Com informações de Dakin Andone e Lisa Respers France, da CNN Internacional

Este conteúdo foi originalmente publicado em Relembre a carreira de Roberta Flack, conhecida por “Killing Me Softly” no site CNN Brasil.

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