Balão cai em pátio de Viracopos e fica preso em poste de iluminação


Equipe de bombeiros do terminal foi acionada para a retirada, mas não houve impactos na operação do aeroporto de Campinas (SP) neste domingo (9); soltar balões é crime. Balão caiu na área de um dos pátios do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), neste domingo (9)
Arquivo pessoal
Um balão caiu em um dos pátios do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), neste domingo (9). O objeto ficou preso em um poste de iluminação e a equipe de bombeiros do terminal foi acionada para a retirada.
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Segundo a assessoria de Viracopos, o incidente não teve impacto operacional no aeroporto, que não fechou ou teve voo cancelados ou atrasados.
No entanto, no momento da queda do balão, havia diversas aeronaves estacionadas no pátio e a equipe de bombeiros se deslocou até o local para a retidada.
Vale destacar que a prática de soltar balões é crime previsto no artigo 42 da Lei de Crimes Ambientais.
Segundo o texto, “é proibido fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano”. A pena para quem for condenado pelo crime pode chegar a 3 anos de prisão.
Em reportagem sobre os riscos da soltura de balões próximo ao aeroporto, Moisés Araújo, gerente de segurança operacional de Viracopos, destacou que os impactos vão desde a necessidade de manobras evasivas das aeronaves e a interrupção do funcionamento do aeroporto.
“A gente tem desde de um risco da necessidade de uma manobra evasiva de uma aeronave, ou seja, ela está com sua rota estabelecida, e o piloto precisar fazer uma manobra para desviar. É como estar no trânsito e desviar de um buraco, é mais ou menos essa analogia. Isso traz um estresse para o piloto, traz estresse para os passageiros, que vão sentir a manobra”, explica.
“Tem o risco também do processo de arremetida, que é quando a aeronave já está posicionada, autorizada para fazer o pouso, e em decorrência de um balão, gerar a necessidade de cancelar o pouso. Além do risco da queda em uma área sensível, de infraestrutura, que pode ocasionar uma parada do aeroporto”, completa Araújo.
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