Incêndios florestais na Coreia do Sul matam 4 pessoas e deslocam milhares

A Coreia do Sul está lutando para conter os incêndios florestais que devastam o sudeste do país depois que mais de duas dúzias de focos ocorreram no fim de semana, matando quatro pessoas e forçando milhares a fugir.

Até domingo (23) à noite, quase nove mil bombeiros, policiais e funcionários públicos e 120 helicópteros foram enviados para cinco áreas para combater os incêndios.

Na manhã desta segunda-feira (24), os bombeiros, que enfrentam também condições secas e ventosas, extinguiram quase todos os incêndios, restando quatro focos.

Quatro funcionários públicos enviados para combater o incêndio florestal foram mortos, informou a agência de notícias Yonhap.

Na manhã desta segunda-feira, o fogo não estava contido e havia queimado quase 15 km², informou o Ministério da Segurança do Interior.

Incêndios florestais que eclodiram no sábado (22) em Euiseong, província de Gyeongsang do Norte; a área de Ulju da cidade de Ulsan; e Gimhae, Gyeongsang do Sul, permaneceram ativos nesta segunda-feira.

O incêndio em Euiseong foi iniciado por pessoas que prestavam homenagem em um túmulo e havia queimado mais de 68 km² no início desta semana, conforme o relatório.

Mais de 2.740 pessoas foram forçadas a sair devido aos incêndios, a maioria das quais estava em abrigos na manhã desta segunda-feira. Cerca de 162 edifícios foram danificados pelos incêndios florestais, incluindo um templo em Euiseong.

No sábado, o então primeiro-ministro interino Choi Sang-mok ordenou que o serviço florestal “fizesse todo o possível” para retirar os moradores e garantir a segurança dos trabalhadores que combatem os incêndios, conforme seu gabinete.

O governo declarou estado de emergência para a cidade de Ulsan, províncias de Gyeongsang do Sul e do Norte, ainda no sábado.

Incêndios florestais não são incomuns na Coreia do Sul, particularmente em fevereiro, março e abril, quando as condições são mais secas.

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