
Mais um episódio com contornos de tragédia no Morro dos Cavalos, trecho da BR-101, em Palhoça. Trata-se de um acidente e assim será o feito até que um laudo ou uma perícia indique as responsabilidades pelo tombamento do caminhão que explodiu e envolveu cerca de 30 veículos.
Mas a gravidade exemplificada na até então tranquila tarde deste domingo (6) mostra a urgência e a necessidade com que a melhoria da travessia, na região, precisa ser encarada.
O trecho divide um dos maiores municípios de Santa Catarina e estrangula um corredor do Mercosul, em uma mescla de trânsito rodoviário e urbano altamente bélico.
O que mais é necessário acontecer para que uma atitude seja tomada por parte do poder público? Quem vai arcar com o prejuízo material envolvido? E ainda, como ficam as pessoas e os serviços que precisam atravessar o local?
É mais uma vez um problema e um transtorno gerado pela vulnerabilidade do local que, semestre após semestre, contabiliza episódios como esse que interferem diretamente na vida de todo cidadão catarinense e brasileiro.
Há quase um ano a região chegou a ficar 60 horas interrompida em função de deslizamentos de terra.
Pode ser que o evento aumente a celeridade do trâmite burocrático, mas o fato é que estamos diante de um problema sem perspectiva de resolução em curto, médio e até longo prazo.