
Moradores de uma das principais regiões turísticas da capital paraense pedem mais fiscalização nos furos de rios. Ribeirinhos da ilha do Combu protestam pedindo mais fiscalização em rios de Belém.
Reprodução / TV Liberal
Comunidades ribeirinhas da ilha do Combu, em Belém, protestaram fechando furos de rio neste domingo (13).
Ao fechar os acesso ao Furo da Paciência e à Prainha, os moradores chamam atenção para a falta de fiscalização nas embarcações, incluindo lanchas de motos aquáticas.
As embarcações costumam passar pela região com mais frequência nos finais de semana. A ilha do Combu é uma importante região turística da capital paraense.
Segundo os moradores, além dos problemas causados pela erosão provocada pela velocidade das embarcações, há um aumento da insegurança nos rios.
O barco de um morador foi atingido por uma moto aquática uma semana atrás, no domingo (6).
Uma mulher conduzia a moto aquática no Furo da Paciência em alta velocidade. A suspeita é que ela não tinha habilitação. O caso gerou revolta entre os moradores.
O impacto da colisão causou danos significativos no barco do ribeirinho, que estava voltando de um atendimento médico. Ele também sofreu ferimentos no braço.
Marinha investiga acidente onde ribeirinho é atingido por moto aquática no Combu
À época do acidente, a Marinha do Brasil afirmou que “realiza a fiscalização das vias fluviais no entorno da cidade de Belém, por meio de inspeções navais e vistorias de embarcações”.
Ainda sobre a colisão, a Marinha havia dito que não houve poluição ambiental no rio e que instaurou um inquérito para apurar o caso.
O g1 Pará questionou a Polícia Militar e a prefeitura de Belém sobre as reclamações dos moradores da ilha do Combu, e aguardava resposta até a última atualização da reportagem.
Ribeirinhos da ilha do Combu protestam pedindo mais fiscalização nos rios de Belém.
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