Mãe da bebê sequestrada em Alagoas muda versão sobre caso: ‘Não existiu carro, nem pessoas’, diz delegado


As investigações seguem em sigilo. Ana Beatriz tem apenas 15 dias e foi sequestrada em Novo Lino
Arquivo pessoal
A Polícia Civil de Alagoas investiga contradições no depoimento da mãe da recém-nascida Ana Beatriz Silva de Oliveira, sequestrada na última sexta-feira (11) na BR-101, em Novo Lino. Segundo o delegado Igor Diego, a mulher apresentou uma nova versão sobre o ocorrido, o que amplia as frentes da investigação.
Em entrevista exclusiva ao g1, o delegado deu detalhes da nova versão apresentada pela mãe da criança.
“A mulher mudou a versão e pela nova versão não teria existido esse carro, nem aquelas pessoas que ela tinha falado, os fatos tiveram uma dinâmica completamente diferente, mas nós não podemos nesse momento revelar nada, porque hoje vai ser um dia importante de muitas diligências e a gente espera até o final do dia ter solucionado esse caso e apresentar todos esses fatos aí para a população alagoana”, disse Igor Diego.
Equipes da DRACCO seguem mobilizadas em força-tarefa com apoio de forças estaduais e da Polícia de Pernambuco na tentativa de localizar a bebê. As investigações seguem em sigilo.
Na versão inicial, Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos, contou que estava com a filha e outro filho, de cinco anos, esperando o ônibus escolar quando os criminosos passaram em um carro de modelo Classic e de cor preta. Após pegar a menina, o grupo fugiu em direção ao estado de Pernambuco.
A polícia chegou a prender um suspeito que usava um carro um as mesmas características que o usado pelos criminosos foi encontrado em Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Dentro do veículo, a polícia encontrou três placas de carro diferentes. Um homem foi preso, mas liberado após prestar depoimento.
Até a última atualização desta reportagem, a criança não havia sido localizada. O delegado informou que tem recebido diversas denúncias de crianças na mesma faixa etária e tem checado as informações.
“Temos recebido informações de crianças recém-nascidas com período de 10 a 15 dias de vida que estariam em determinados lugares. Checamos essas informações e de fato foi verificado que se trata realmente de crianças mas que não era essa criança não era a criança que a gente está procurando então a polícia segue recebendo diversas informações e todas elas são checadas”, afirmou Igor Diego.
Devido a esses fatos novos, o delegado informou que novas diligências estão sendo tomadas e serão intensificadas durante o dia.
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