

Medidas como o fim do câmbio fixo, liberação do dólar para pessoas físicas e repatriação de lucros abriram caminho para a recuperação da Argentina – Leo Munhoz/ND
A Argentina promoveu um dos mais duros ajustes fiscais de sua história recente: cortou gastos, eliminou subsídios, suspendeu repasses e atingiu superávit primário já no primeiro trimestre.
O esforço viabilizou um novo acordo de US$ 20 bilhões com o FMI, reforçado por mais US$ 22 bilhões do Banco Mundial e BID. Medidas como o fim do câmbio fixo, liberação do dólar para pessoas físicas e repatriação de lucros abriram caminho para a recuperação.
Enquanto isso, o Brasil segue na direção oposta: amplia gastos, posterga reformas e mantém déficits, desmontando a estabilidade que a Argentina agora busca com sacrifício.