
Curta busca valorizar as lendas amazônicas e mostrar como elas fazem parte da cultura e da identidade do povo da região. “Mítico na Amazônia” será exibido pela primeira vez nesta quarta-feira (16). Boto-cor-de-rosa, Matinta Perera e Curupira
Patrícia Grenhas
As lendas que fazem parte do imaginário da floresta amazônica, como o Boto-cor-de-rosa, a Matinta Perera e o Curupira, ganharam espaço em um novo documentário produzido em Rondônia. Chamado de “Mítico na Amazônia”, o curta busca valorizar essas histórias antigas e mostrar como elas fazem parte da cultura e da identidade do povo da região.
Segundo a professora e pesquisadora Monique Pereira, criadora do projeto, a ideia é mostrar que essas histórias não são apenas contos de folclore ou “coisas do passado”. Elas ajudam a manter viva a memória das comunidades e também fazem as pessoas se sentirem parte do lugar onde vivem.
“A principal mensagem do projeto é valorizar, preservar e difundir os mitos e saberes tradicionais da região amazônica, resgatando a oralidade como forma de resistência cultural”, informou Monique.
A produção do documentário foi feita por uma equipe de cerca de cinco pessoas e levou aproximadamente um ano e meio para ser concluída. O trabalho envolveu várias etapas, como pesquisa de campo, criação do roteiro, filmagens e a edição final.
“O curta foi produzido a partir de um roteiro autoral inspirado em mitos da floresta, com locações em áreas naturais e urbanas de Porto Velho”, disse.
O documentário “Mítico na Amazônia” será exibido pela primeira vez nesta quarta-feira (16), no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Porto Velho. A entrada é gratuita e aberta ao público.
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